quarta-feira, 28 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 28/11, são:

As notícias de hoje, 28/11, são:

Notícias - Concorrência:
- Venda de imóveis nas Casas Bahia

- Liberações devem superar a 2006


Notícias - Economia brasileira e crédito imobiliário:
- Ventos favoráveis à macroeconomia

- Crédito imobiliário avançará para R$ 28 bilhões em 2008; burocracia diminuirá


Notícia - Recusa de liberação de crédito:
- Recusa de liberação de crédito não gera direito a dano moral


Notícias - Concorrência:
Venda de imóveis nas Casas Bahia
Além de móveis e eletrodomésticos, as Casas Bahia vão incluir imóveis na sua lista de produtos. Durante a quinta edição do feirão de Natal da loja, a Living, braço da Cyrela responsável pelo segmento econômico, colocará à venda apartamentos e casas com preço de R$ 55 mil. O planejamento da campanha desta iniciativa pioneira está sendo coordenado pela Eugenio, a maior empresa de marketing imobiliário do País. Para o consumidor acostumado às pequenas prestações, a parcela mínima mensal para comprar uma unidade é de R$ 198. "Acreditamos nessa ação casada, em que o consumidor poderá, no mesmo lugar, realizar o sonho da casa própria e ter muitas alternativas de decoração", diz Bob Eugenio, diretor da agência.

Fonte: ADNEWS


Liberações devem superar a 2006
Os financiamentos destinados à habitação concedidos pela Caixa Econômica Federal (CEF) de Mato Grosso somaram R$ 151,945 milhões de janeiro à primeira quinzena de outubro. O valor representa 93,4% do montante liberado durante os 12 meses de 2006, quando foram emprestados R$ 162,537 milhões. Para os dois últimos meses deste ano, a estimativa é que sejam liberados mais R$ 68,461 milhões, fechando 2007 com R$ 220,406 milhões, um crescimento de 35,6% sobre o ano anterior.

Para o total de dinheiro liberado este ano foram adquiridas 4,476 mil imóveis e contempladas 18,173 mil pessoas, com a geração de 14,485 mil empregos diretos na construção civil. O bom desempenho é atribuído pelo superintendente regional da CEF, Moacyr do Espírito Santo, à estabilidade econômica e às facilidades oferecidas pelas agências, já que os prazos vão agora a até 30 anos, reduzindo o valor das prestações, o que contempla um maior número de trabalhadores sem casa própria.

Segundo os dados da Caixa Econômica estadual, do total de liberações realizadas este ano (R$ 151,945 milhões), R$ 48,550 milhões foram com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de 1,664 mil unidades. Já o Programa de Arrendamento Residencial (PAR) continua sendo o destaque nos empréstimos concedidos e soma R$ 59,688 milhões este ano. Os valores correspondem a 91,7% e 81,3% respectivamente sobre os valores liberados durante todo o ano de 2006 para as duas modalidades de financiamento, já que os recursos do FGTS somaram R$ 73,644 milhões e os do PAR totalizaram R$ 52,901 milhões.

Os financiamentos feitos pela Caixa e Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somaram R$ 43,592 milhões para aquisição de 766 unidades. Em 2006 foram liberados R$ 35,404 milhões, sendo que os números deste ano já superam em 26,7% todo o volume liberado no ano passado. Os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) somam R$ 115 mil este ano e 2006 fechou com R$ 588 mil.

Fonte: A Gazeta - MT (Fabiana Reis)


Notícias - Economia brasileira e crédito imobiliário:
Ventos favoráveis à macroeconomia
Em visita à Câmara de Comércio França-Brasil, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), Luciano Coutinho, mostrou otimismo com a nova fase de crescimento econômico que atualmente vive o Brasil. A razão pode ser resumida em uma única frase: o País apresenta condições muito favoráveis para investimentos no plano macroeconômico, o que assegurará, nos próximos anos, um período de crescimento rápido e sustentável.

Dias depois da apresentação de Coutinho, o BNDES divulgou, um estudo de sua área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico (Apae) que prevê que o mercado de crédito brasileiro saltará dos atuais 33% do Produto Interno Bruto (PIB) para 40,7% no final de 2009. É um crescimento ainda tímido se for apenas considerado o percentual atingido em países asiáticos, como Malásia, China e Tailândia, que chega nada menos a 100% do PIB. De acordo com dados do Banco Mundial, em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, os investimentos em crédito chegam a 160% da riqueza nacional. Os números, no entanto, precisam ser comemorados. Os bons ventos da macroeconomia, assegurados sobretudo pelo aumento de reservas internacionais -que chegaram a US$ 162 bilhões em setembro-, pela inflação controlada, pela melhora das contas fiscais, e pelo aumento de rentabilidade no setor privado, garantirão que o País salte dos atuais 4,7% de crescimento econômico para 5,1% em 2009, ainda de acordo com o estudo do BNDES. O maior propulsor para o aumento de financiamento para pessoas físicas continuará sendo, de acordo com analistas, o crédito imobiliário.
O estudo da Apae ainda revela que o volume de desembolsos no segmento de crédito direcionado com recursos de poupança (SBPE) atingiu R$ 9,3 milhões em 2006, um aumento de 93% em relação a 2005 e de 200% com relação aos desembolsos de 2004. Entre as projeções apontadas pela pesquisa está o aumento de crédito habitacional de 17% do PIB deste ano para 2,3% do PIB em 2008, chegando a 3,6% em 2009. Os empréstimos para a indústria crescerão de 7,3% para 8% do PIB até daqui a quatro anos. Já o crédito para pessoas físicas chegará a 15% do PIB -frente aos atuais 11,8%- em 2009. Aos números apresentados com o estudo da Apae alinham-se os dados apresentados por Luciano Coutinho em sua apresentação. De acordo com o presidente do BNDES, a perspectiva de investimento na indústria até 2009 chegará a 21% do PIB brasileiro, atingindo o montante de R$ 1 trilhão em recursos aplicados. Os carros-chefes do investimento serão os setores da própria indústria (36%), da infra-estrutura (20%) e da construção (44%). Os segmentos que mais chamarão investimentos são o de petróleo e gás, o sucroalcooleiro, o de extrativo mineral e o de siderurgia. Já no campo da infra-estrutura, os grandes recursos se concentrarão nos segmentos de energia elétrica, comunicações, portos, ferrovias e saneamento.
Por fim, Luciano Coutinho apresentou números promissores do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), que já a partir de 2008 começará a tirar do papel seus maiores empreendimentos. O total de 145 projetos deverá receber recursos de R$ 108 bilhões. A demanda prevista pelo BNDES para recursos do PAC será de R$ 61 bilhões, com especial destinação ao setor de energia, que receberá 61% deste total. Não é por outro motivo que o interesse dos empresários franceses no mercado brasileiro só faz crescer nos últimos meses. Algo que será ainda mais impulsionado se o Brasil souber aproveitar o bom momento e empreender as reformas necessárias nos campos político, econômico e social.

De acordo com um estudo, o Brasil deve saltar dos atuais 4,7% anuais de crescimento para 5,1%, em 2009.

Fonte: Jornal DCI



Crédito imobiliário avançará para R$ 28 bilhões em 2008; burocracia diminuirá
O SFH (Sistema Financeiro de Habitação) deve movimentar R$ 28 bilhões em empréstimos para a compra de imóveis em 2008. Em relação à expectativa para este ano, em torno de R$ 24 bilhões, deve haver crescimento de quase 17%. As expectativas foram divulgadas nesta segunda-feira (26) pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Alongamento de prazos ou redução do teto de juro - que atualmente é de 12% ao ano, mais a variação da TR (taxa referencial) - estão descartados pela entidade. De qualquer maneira, o diretor-geral da associação, Osvaldo Correia Fonseca, prevê menor burocracia para a tomada do crédito no ano que vem. "A liberação, que hoje demora 45 dias, deve passar para cinco dias, com a concentração da matrícula do ônus sobre imóvel", previu.

SBPE x FGTS
No âmbito do SFH, são possíveis duas modalidades de empréstimo: com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) ou do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

De acordo com Fonseca, neste ano, o SBPE deve emprestar algo em torno de R$ 17 bilhões a R$ 18 bilhões, sendo que a cifra deve saltar para R$ 22 bilhões no ano que vem. Para o FGTS, é prevista uma estabilidade em R$ 6 bilhões.

Avanço
Atualmente, o crédito imobiliário corresponde a 2,2% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Essa proporção deve subir para 4% em 2008, mas o ideal é que sejam atingidos 10%, assim como em outros países emergentes. "Isso conseguiremos só em meados da próxima década, entre 2013 e 2014", apostou Fonseca.

Pelo SBPE, a liberação de dinheiro para a compra da casa neste ano deve permitir a comercialização de 190 mil unidades residenciais, número que deve saltar para 230 mil em 2008 e atingir o recorde de 280 mil em 2009.

"Não é possível fazer previsões sobre o crédito com recursos do FGTS porque depende muito da politica que o Conselho Curador do FGTS adotar. São feitas modificações com muita freqüência", finalizou.

Fonte: InfoMoney


Notícia - Recusa de liberação de crédito:
Recusa de liberação de crédito não gera direito a dano moral
A mera recusa de liberação de crédito imobiliário pela instituição financeira não é suficiente para configurar dano moral. Com esse entendimento, a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve decisão de Primeira Instância que julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais impetrado por uma mulher que não conseguiu obter a liberação de financiamento para a aquisição de uma unidade residencial. Ela tentou obter o financiamento junto ao Banco Bradesco S/A .

Em Segunda Instância, a mulher impetrou recurso com intuito de condenar o banco à indenização por danos morais, no valor de R$92.025,00, além dos danos materiais no patamar de R$3.025,00. Aduziu que deu entrada no pedido de financiamento junto à instituição financeira e que teve o crédito aprovado, porém, a transferência do recurso não foi liberada à construtora, ocasionando danos morais em decorrência da frustração do negócio.

Contudo, de acordo com o relator do recurso, desembargador Donato Fortunato Ojeda, a mulher sequer juntou aos autos a cópia do protocolo dos documentos entregues para o financiamento a fim de apurar se houve a entrega pontual de toda a documentação exigida para a liberação do empréstimo.

Fonte: Gazeta Mercantil (Silvana Ribas)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 19/11, são:

As notícias de hoje, 19/11, são:

Notícia - Crédito para baixa renda:
- Crédito facilitado cria novo mercado no Brasil

Notícia - Recursos de poupança para Crédito Imobiliário:
- Crédito imobiliário em outubro chega a 2 bi e renova recorde

Notícia - Inspiração no modelo mexicano:
- Modelo mexicano inspira propostas para mercado de baixa renda no Brasil

Notícia - Concorrência/ HSBC:
- EUA: HSBC pode anunciar perda com a crise habitacional

Notícia - Lucro dos bancos com crédito:
- Crédito engorda o lucro

Notícia - Financiamento na planta:
- Valorização pode compensar risco de comprar imóvel na planta


Notícia - Crédito para baixa renda:
Crédito facilitado cria novo mercado no Brasil
As construtoras estão trabalhando com prestações com valores a partir de R$ 199, para que o sonho da casa própria caiba no orçamento. O principal alvo são aqueles que ganham a partir de 3,5 salários mínimos e pagam aluguel.

Estabilidade econômica, juros em queda, instrumentos jurídicos consolidados (como alienação fiduciária e pagamento do valor principal devido mesmo em caso de briga judicial) e aumento de prazo dos financiamentos imobiliários (que já chegou a 30 anos) são alguns dos fatores que possibilitaram a expansão do mercado imobiliário não só fluminense, mas brasileiro. As mudanças começaram há quase uma década e hoje têm como resultado a redução da renda exigida para o financiamento.

Na Região Metropolitana do Rio, o número de lançamentos de imóveis avaliados entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, teve, de janeiro a outubro, um incremento de 646% em relação aos lançamentos nessa faixa de preço em todo o ano de 2006. No nível até R$ 100 mil, os números de unidades já se equipararam aos do ano passado

Mas resta um desafio: para a população com renda até cinco salários mínimos, faixa que concentra 92% do déficit de 7,9 milhões de moradias do país, iniciativa privada e governos (federal, estadual e municipal) ainda estão esboçando um modelo.
Organização do Rio

A expansão da oferta de empreendimentos para as camadas de menor poder aquisitivo da população tem desencadeado uma discussão sobre o desenvolvimento urbano do Rio, principalmente, no que diz respeito às favelas. A principal questão é se o aumento de recursos e a melhoria das condições de financiamento poderão reduzir a densidade das favelas.

Especialistas se dividem quanto ao assunto, mas todos acreditam que a cidade vai melhorar.

Fonte: O Globo


Notícia - Recursos de poupança para Crédito Imobiliário:
Crédito imobiliário em outubro chega a 2 bi e renova recorde
Os recursos de poupança direcionados ao crédito imobiliário voltaram a bater recorde, chegando a 2 bilhões de reais em outubro -uma expansão de 142 por cento ante o mesmo período do ano passado, informou nesta quarta-feira a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

O resultado eleva o total neste ano a 14,2 bilhões de reais. Somando os últimos 12 meses, esse número salta para 15,95 bilhões de reais, um avanço de 81 por cento em relação ao intervalo anterior comparável, diz a entidade.

"Esse crescimento é ainda mais surpreendente que o do mês anterior (setembro) e foi puxado pela produção, pelos lançamentos pesados. Em novembro e dezembro, deve ser ainda melhor por causa do 13o salário", disse à Reuters o diretor-geral da Abecip, Osvaldo Fonseca.

Segundo ele, a estimativa para crédito imobiliário em 2007, que era de 12 bilhões de reais no começo do ano, já foi revisada para pelo menos 18 bilhões de reais após os surpreendentes resultados de setembro e outubro.

Em número de unidades, outubro contou com 20,5 mil financiamentos, o que elevou a 155,8 mil o acumulado do ano, alta de 69 por cento ante igual período de 2006.

Segundo Fonseca, este ano deve ter o maior número de unidades financiadas em quase 20 anos. Nos últimos 12 meses até outubro, o total é de 177,6 mil, ainda menor que a marca de 181,8 mil unidades financiadas em 1988.

Fonte: Globo Online (Maurício Savarese)


Notícia - Inspiração no modelo mexicano:
Modelo mexicano inspira propostas para mercado de baixa renda no Brasil
As classes média e média baixa já estão atendidas pelos modelos de financiamento e produtos que existem atualmente no mercado imobiliário, avaliam os especialistas. Para deslanchar o segmento de baixa renda, no entanto, ainda há muito a acertar — o que inclui estabelecer uma política de governo para habitação de interesse social, desburocratizar o crédito para construtores e consumidores e reduzir custos cartoriais.

O apetite da iniciativa privada (bancos, incorporadores e investidores) por esse segmento, no entanto, é crescente e tem levado à busca de soluções, a maioria delas inspiradas no modelo mexicano.

Uma comissão formada por empresários e representantes do governo do Estado do Rio esteve no México, na semana passada, estudando mecanismos de financiamento para habitação de população de baixa renda. O mesmo caminho já havia sido feito, em março e abril, pelo Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo (SindusconSP), que realizará, no dia 23, um seminário justamente para debater alternativas para o déficit habitacional brasileiro a partir do "modelo tequila".

— Não dá para pegar o modelo mexicano e copiar para o Brasil. O que propomos é um "modelo caipirinha". Mas há muito o que aprender com a experiência do México, como o foco de recursos para a produção, a desburocratização do crédito e o fortalecimento do mercado de hipotecas — diz João Cláudio Robusti, presidente do Sinduscon-SP, destacando que as propostas a serem apresentadas são fruto de um estudo encomendado à FGV Projetos.

O secretário estadual de Fazenda, Joaquim Levy, que esteve na missão fluminense à Cidade do México semana passada, acredita que uma das lições é a quebra de paradigma entre financiamento e poupança: — Precisamos pensar, por exemplo, na padronização de recebíveis que possibilitem a venda de papéis no exterior, como acontece no México. É preciso uma mobilização rápida para que possamos aproveitar este momento do mercado.

Se buscamos inspiração no México, os mexicanos buscam oportunidades no Brasil. O Banco Azteca, especializado em crédito para baixa renda, mostrou interesse em financiar a compra de casa própria por aqui, conta o presidente do Sinduscon-Rio, Roberto Kauffmann: — Eles estão entrando no país pelo Nordeste, mas sugeri a eles que viessem para o Rio através do crédito imobiliário e já habilitados a operar com recursos do FGTS. Os executivos do Azteca mostraram grande interesse.

O modelo mexicano, de grandes empreendimentos no molde de bairros, inspirou a criação da Bairro Novo, uma parceria das construtoras Odebrecht e Gafisa.

A empresa pretende lançar grandes empreendimentos como bairros planejados. O primeiro será em São Paulo, com mais de duas mil unidades. Já há áreas compradas no Nordeste e no Rio, onde serão lançadas mais de cinco mil unidades.

— O foco são famílias com renda de cerca de 3,5 salários mínimos. Faremos prioritariamente apartamentos de dois quartos, na faixa dos R$ 60 mil, com toda a infra-estrutura — adianta Roberto Senna, presidente da Bairro Novo.

No Rio, a Dominus lançou, em parceira com a CR2, um condomínio em Alcântara com 4 mil unidades. Das 1.200 da primeira fase, lançada no fim de outubro, um terço já foi vendido.

— São unidades a partir de R$ 78 mil para um público-alvo com renda de R$ 2 mil — diz Marcelo Oliveira, gerente de incorporações da Dominus Para Rubem Vasconcelos, presidente da Patrimóvel Imobiliária, só não vai comprar apartamento quem não quiser: — A geração do aluguel, finalmente, vai poder comprar a casa própria. Nosso público está principalmente na faixa dos 35 e 40 anos, adquirindo seu primeiro imóvel.

É o perfil de Homero Moutinho Sobrinho, de 41 anos, que acaba de comprar um apartamento em Jacarepaguá.

— Antes, não conseguia conciliar o aluguel e as contas do dia-a-dia com as parcelas de imóvel na planta. Agora, deu. A prestação é de R$ 450 — conta.

As vendas nesse segmento, diz Rogério Chor, presidente da Ademi/RJ, são um sucesso: — A velocidade de venda dos empreendimentos nessa faixa é imbatível, mas não vamos deixar de ter lançamentos em outros patamares. O que acontece é que o mercado ampliou seus tentáculos.
Fonte: O Globo


Notícia - Concorrência/ HSBC:
EUA: HSBC pode anunciar perda com a crise habitacional
O HSBC Holdings, maior banco da Europa, deverá anunciar mais um grande golpe sonido como consequência da sua exposição à crise habitacional dos EUA, hoje, quando também deverá divulgar um relatório sobre os resultados do grupo. O banco havia agendado a divulgação dos resultados do terceiro trimestre do HSBC Finance, sua divisão de financiamento a consumidores, anteriormente chamada Household, e do HSBC USA para hoje, e agora deverá acrescentar comentários sobre as operações do grupo.

O relatório do HSBC normalmente é publicado no começo de dezembro. Um porta-voz negou que tenha sido antecipado, dizendo que jamais havia sido estipula da uma data para a sua divulgação. O banco, atualmente o maior banco não-chinês do mundo, após acentuadas quedas de preço no Citi e demais congêneres ocidentais nas semanas recentes, deverá elevar os seus encargos por depreciação sobre hipotecas dos EUA e afirmar que as condições lá continuam deteriorando.

"As dívidas em atraso do Mortgage Services aumentaram rapidamente e nossa expectativa é que a tendência se manterá", disse James Hutson, analista do Keefe, Bruyette & Woods. Os encargos por depreciação do HSBC Finance aumentaram para US$ 7 bilhões em 2006 e, segundo os analistas, este número dará um salto, para um valor situado entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões neste ano. A provisão da unidade era de pouco mais de US$ 2 bilhões no segundo trimestre.

Fonte: Valor Econômico




Notícia - Lucro dos bancos com crédito:
Crédito engorda o lucro
Os balanços do Bradesco, Itaú, Santander, ABN Amro Real e Unibanco mostram que o aumento da oferta de crédito não é apenas o principal fator da ampliação dos negócios, mas também o maior fator do aumento dos lucros dos bancos. Quando as taxas de juros declinarem mais, como se espera para 2008, é provável que a relação entre o volume total de crédito da economia brasileira e o Produto Interno Bruto (PIB) se aproxime da que se observa nas economias desenvolvidas, movidas por financiamentos e pela capitalização das empresas graças às emissões de ações e outros papéis privados.

No Bradesco, as operações de crédito aumentaram 27,01% na comparação entre os primeiros nove meses de 2006 e 2007, lideradas pelas pessoas físicas (+28,55%), e o lucro líquido cresceu 73,60%, passando de R$ 3,3 bilhões para R$ 5,8 bilhões. No Itaú, o volume da carteira de crédito aumentou 26,9% entre os meses de setembro de 2006 e 2007, enquanto o lucro líquido acumulado no ano atingiu R$ 6,4 bilhões, contra R$ 4,8 bilhões no mesmo período de 2006. No Unibanco Holdings, o lucro líquido dos primeiros três trimestres chegou a R$ 2,6 bilhões, 123% acima do apurado em igual período do ano passado, e os empréstimos evoluíram 29% em relação a setembro de 2006. Na soma do Santander com o ABN Amro Real, o lucro foi de R$ 5,7 bilhões e os ativos perfizeram R$ 278 bilhões. Mas o Real destacou-se ao ampliar em 31% a carteira de crédito, na comparação entre os terceiros trimestres de 2006 e de 2007.

Nas demonstrações financeiras com dados até o 3º trimestre, constatou-se que a expansão do crédito atingiu, em média, 25%, segundo estimativas da consultoria Austin Asis. Esse porcentual é seis vezes superior ao da inflação oficial acumulada de 4,12%.

Os saldos de operações com recursos livres, que respondem por 70,2% do estoque total de crédito, aumentaram 31,5% para as pessoas físicas. Em 12 meses, até setembro, as modalidades que mais cresceram foram o crédito consignado (+36,3%) e o leasing (+70%). Nestas linhas, respectivamente, os juros são módicos e há vantagens fiscais, sendo muito baixos os índices de inadimplência, que no passado atemorizavam os bancos.

Os balanços dos bancos mostram que eles ganham tanto com a alta como com a queda dos juros. Juros reais ainda muito elevados, como ocorre no Brasil, fortalecem as receitas das operações de tesouraria, que no Itaú aumentaram 39,5% em 12 meses. E a redução que já houve nos juros explica o crescimento dos empréstimos, pois cai o valor das prestações como proporção da renda dos tomadores.

Como a diferença entre o custo de captação e de aplicação de recursos ainda é alta (o spread médio é de 24,6% ao ano e chegou a 35% nas operações com pessoas físicas, segundo o Banco Central), a queda dos juros ajudou as instituições, que operam em ritmo cada vez maior. Com o aumento da demanda por recursos, o chamado crédito direcionado também cresceu 16,39%, em 12 meses, até setembro, com destaque para a habitação (+23,29%), repasses do BNDES (+22,06%) e o rural (+19,47%). Isso é reflexo do vigor do segmento imobiliário e da demanda das empresas que buscam recursos para investimentos e para o aumento da produção agropecuária.

Para ampliar a oferta de crédito e criar condições para a aceleração da queda dos juros dos empréstimos, o Banco Central terá de reduzir, tão logo quanto possível e afastadas apreensões com a inflação, os depósitos compulsórios. O aumento da liquidez levaria os bancos a aumentar a oferta de créditos com juros menores.

Os balanços mostram que os bancos privados continuam crescendo mais do que os bancos públicos. Cresceram as operações do BNDES e o governo quer aumentar o peso do Banco do Brasil (BB), mediante a incorporação dos Bancos Besc, de Santa Catarina, Regional de Brasília (BRB) e do Piauí. Mas os ativos das cinco maiores instituições privadas cresceram 41% entre 2006 e 2007 e já superam R$ 1 trilhão, três vezes o volume de ativos do BB registrado no balanço de junho (R$ 333 bilhões).

Fonte: Estadão


Notícia - Financiamento na planta:
Valorização pode compensar risco de comprar imóvel na planta
Longe de ser um sonho, nunca foi tão fácil tornar a casa própria uma realidade. Com a ampliação da oferta de crédito e a queda das taxas de juros, comprar um imóvel pode ser uma opção atraente - em especial, se comprado na planta.

Do lançamento à entrega das chaves, o imóvel tem valorização, em média, de 20% a 25%, segundo Fabio Rossi, diretor de marketing do Secovi (sindicato das empresas de habitação) e da Itaplan Imóveis.

Isso significa que o comprador paga até 25% mais barato do que pagaria por um imóvel pronto. "Em geral, todos os lançamentos têm uma fase inicial em que há melhores condições para o cliente, de prazos de pagamento, de financiamento em torno de 80% do valor do imóvel", diz Rossi.

É preciso, no entanto, planejamento e muito cuidado. "Boa parte dessa valorização é a eliminação do risco. O que o cliente está comprando é a promessa de receber um imóvel", adverte o professor de finanças da USP Rafael Paschoarelli. "A compra é vantajosa financeiramente desde que o imóvel saia", diz.

Saiba como minimizar os riscos

Para os especialistas, a compra de um imóvel na planta compensa financeiramente quando comparada à de outro já pronto. Como investimento, no entanto, fica a desejar.

"Realmente não é o melhor investimento", diz Carlos Alberto Ercolin, diretor financeiro da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). Um imóvel na planta tem liquidez baixa – o que significa que o comprador fica engessado e terá dificuldade em vendê-lo caso precise do dinheiro investido.

"Além disso, a pessoa freqüentemente esquece de que tem outros gastos colaterais, IPTU, condomínio. De tempos em tempos, também tem que investir numa reforma", diz Ercolin.

Fonte: G1- Globo Online

terça-feira, 13 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 13/11, são:

As notícias de hoje, 13/11, são:

Notícias - Mercado Imobiliário:

- Empresas imobiliárias preparam lançamentos de R$ 50 bi em 2008

- O sonho concreto da casa própria


Notícias - Concorrência:

- Caixa lança campanha para financiar imóveis na planta

- Financiamentos na reforma da casa

Notícias - Mercado Imobiliário:

Empresas imobiliárias preparam lançamentos de R$ 50 bi em 2008
Está dada a largada para uma guerra inédita no mercado imobiliário. Em 2008, o número de lançamentos residenciais no País pode chegar a R$ 50 bilhões, segundo previsões da Cyrela, a maior empresa do mercado. Isso é 40% mais que neste ano, quando as principais cidades do Brasil se transformaram em canteiro de obras. É dinheiro suficiente para erguer uma cidade com 2 mil torres de edifícios de classe média ou despejar 600 mil apartamentos populares de uma vez só.

Por enquanto, há pelo menos duas dezenas de construtoras e incorporadoras com bala na agulha. Neste ano, 14 empresas do ramo residencial lançaram ações em bolsa. Elas se capitalizaram e agora têm pressa em fazer esse dinheiro girar rápido para dar retorno ao investidor. Só as empresas de capital aberto prevêem um volume de vendas de pelo menos R$ 30 bilhões para o próximo ano. Algumas estão dobrando esse valor (o chamado VGV) de um ano para o outro.

A Gafisa, uma das maiores do País, é um bom retrato do apetite desse mercado. A equipe de novos projetos avalia 100 terrenos para comprar por semana. Em 2004, o volume de lançamentos não passava de R$ 300 milhões. No próximo ano, esse número pode ser dez vezes maior.

Na quinta-feira, depois de rever as expectativas de lançamentos - aumentando em 50% o valor do VGV para 2008 - o volume de negociações das ações da Gafisa atingiu, num único dia, quatro vezes o valor médio de outubro. 'Em 2005, fizemos um plano estratégico para 2006-2010 que previa um cenário otimista. Se acontecer, vamos ter que estar preparados', diz o presidente da Gafisa, Wilson Amaral. Para financiar o crescimento, a companhia captou quase R$ 1 bilhão nas bolsas de São Paulo e Nova York.

Esforço de venda

O que se viu neste ano é pouco perto do que virá adiante. Quem anda pelo centro de São Paulo já percebe uma situação nova: garotas 'laçando' quem quer que passe pela região. O folheto da construtora Mudar, por exemplo, oferece avaliação do carro ou moto como parte do pagamento. Uma visita à loja da construtora Tenda, na Sé, pode ser reveladora do vale-tudo desse negócio. Inaugurada há um mês, o espaço lembra um telemarketing. Só que ao vivo. São 50 vendedores trabalhando de 7h30 às 20h00, atendendo desde clientes com hora marcada até curiosos transeuntes.

Por enquanto, apenas um andar está ocupado. A idéia é colocar vendedores em outros dois. Segundo o prospecto de abertura de capital, a rede de lojas Tenda tem 27 unidades e outras 15 em processo de regularização. Pouco mais da metade dos funcionários da construtora trabalham nas áreas de vendas, marketing e telemarketing. É um esforço monumental. Afinal, é desse mercado popular que virá a grande explosão de vendas. 'A gente pode criar um mercado de centenas de milhares de unidades ou até de bilhão', diz Amaral, da Gafisa, que também tem lançamentos populares.

A abertura de capital deu às empresas uma capacidade inédita de investir em marketing. Hoje, de cada dez empreendimentos lançados pela Cyrela, seis ganham anúncio na TV, segundo o diretor de incorporações da Cyrela, Ubirajara Spessoto.

O cerco ao consumidor é pesado. Na região do Parque Villa Lobos, em São Paulo, a companhia colocou jovens de patins com roupas com a expressão 'siga-me' e nome do empreendimento. Em vez de distribuir somente panfletos, a Cyrela também tem espalhado pessoas fantasiadas nos faróis e ruas próximas dos imóveis. O resultado de vendas da Cyrela sai na próxima quarta-feira. O mercado aguarda o melhor ano da história da companhia. Suas ações já subiram 150% neste ano.

No mercado, não há dúvida de que existe demanda para tudo isso. Os financiamentos imobiliários representam 2% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil, ante 12% no México e 100% nos Estados Unidos. Com a queda dos juros e a disposição dos bancos em alongar os prazos, o brasileiro deve acompanhar esse ritmo. Segundo previsões das empresas, esse percentual pode ficar entre 10% a 15% em cinco anos.

Mas, no momento, a questão é outra. 'Nem tudo vai vender. Não por falta de cliente, e sim por erro estratégico das empresas de lançar produto errado', diz Spessoto. Ainda é cedo para apontar quais grupos vão crescer e quais terão problemas no caminho. Mas, como em toda corrida do ouro, essa não será diferente. 'O mercado vai punir os erros. Haverá uma seleção natural.

Fonte: Estadão (Patrícia Cançado)




O sonho concreto da casa própria
Festa, bonança, revolução, fartura, abundância. Esses são termos corriqueiros na conversa quando o assunto é o momento vivido pelo mercado imobiliário carioca – e brasileiro, em geral. No Rio, o volume de vendas em 2006 atingiu 2 bilhões de reais, marca que deve ser superada neste ano em 800 milhões. A previsão é que em 2008 a cifra chegue a 4 bilhões de reais. Uma comunhão de fatores contribuiu para a situação. Foi fundamental a queda da taxa de juros, mas não só isso. A estabilidade econômica, a farta oferta de crédito e o alongamento dos prazos de financiamento também foram decisivos para o boom imobiliário. A nova realidade foi o estopim para a globalização do mercado carioca. De 2005 para cá, o ramo tem vivido uma série de fusões, incorporações, compras e parcerias empresariais.

A configuração do tabuleiro imobiliário sofreu uma revolução, e o caminho é sem volta. A construtora que não se capitalizar correrrá o sério risco de perder o bonde da história e, aos poucos, sumir do mapa. "Os empresários que se associarem vão crescer, se tornarão grandes construtores e começarão a absorver as empresas menores. Essa é a tendência do setor", opina Rodolpho Vasconcellos, conselheiro da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi). O Rio é o segundo mercado brasileiro, atrás de São Paulo. De acordo com levantamento da Ademi, de 1º de janeiro ao último dia de setembro foram lançadas por aqui 8.338 unidades, residenciais e comerciais. No ano passado, o total foi de 8 793, bem maior que o somatório de 2004, que ficou em 6 757. É um mercado em franca aceleração, impulsionado principalmente pelos lançamentos residenciais, que abocanharam a fatia de 96% do mercado no ano passado, contra 4% das unidades comerciais.
"É o início de um ciclo duradouro do crescimento imobiliário", prevê Marco Adnet, diretor da Rossi Residencial. Vários fatores levam o executivo a apostar na longevidade do processo. Numa ponta da negociação estão as incorporadoras com invejável saúde financeira. Só neste ano, elas já captaram no mercado de capitais 14,7 bilhões de reais – em 2005 e 2006 foram 6,5 bilhões. No outro extremo ficam os compradores, para quem o crédito imobiliário deixou de ser ficção e se tornou realidade. "As famílias com renda de até seis salários mínimos não tinham acesso aos financiamentos. Agora existem modalidades de crédito para todos os níveis, e o mercado imobiliário se dirige para onde tem oferta e procura", diz José Pereira Gonçalves, superintendente técnico da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Um eficiente termômetro para aferir a fervura do mercado brasileiro – sim, a festa não se limita ao Rio – é o volume de operações contratadas no Sistema Brasileiro de Poupança e Empr
éstimo, que usam recursos das cadernetas de poupança. Em setembro deste ano, a marca chegou a 1,85 bilhão de reais – 136,89% a mais que no mesmo mês em 2006.

"A base da pirâmide agora pode comprar a casa própria", constata Marcos Levy, presidente da Brascan Imobiliária. De olho nesse segmento, que estava havia muito tempo hibernando, atado às armadilhas da instabilidade econômica e da falta de financiamento, as construtoras ampliam seu foco de atuação. Muitas delas, cuja área de trabalho era antes restrita à Zona Sul, à Barra e aos arredores, ampliaram seus horizontes comerciais e agora investem em bairros da Zona Norte. A Gafisa é um bom exemplo: criou duas incorporadoras justamente para mirar a classe média e a de baixa renda, segmento inédito para a empresa-mãe. Áreas da cidade até há pouco tempo periféricas no mercado imobiliário entraram firme no mapa dos lançamentos. São bairros como Campo Grande, Méier, Del Castilho, Vila da Penha e Irajá. Um dos marcos da nova fase ocorreu quando a construtora Klabin Segall vendeu 1.000 unidades em dez dias de um condomínio de classe média na Lapa, numa demonstração da demanda por empreendimentos do gênero em bairros à magem do bota-acima.

A pujança leva a situações impensáveis uma década atrás. Hoje, as construtoras disputam mão-de-obra, e seu maior temor não é mais a inadimplência, mas, sim, a ameaça de faltar material. O bom momento causou uma revolução em todo o mercado, com mudanças de foco por parte dos empreendedores e uma série de fusões e aquisições empresariais. Construtoras personalistas, do tipo à imagem e semelhança do dono, ganharam sócios e modificaram radicalmente a forma administrativa. No ano passado, Rogério Jonas Zylbersztajn vendeu a RJZ Engenharia para o grupo paulista Cyrela. "Havia empresas paulistas e mineiras entrando no Rio. O mercado carioca estava muito competitivo. Quando a Cyrela abriu o capital, eu vi nisso uma oportunidade de crescer", diz Zylbersztajn, que se tornou vice-presidente do grupo. Outra gigante do ramo, a João Fortes Engenharia, atuante na cidade desde 1950 e que inaugurou no último dia 30 o Shopping Bangu, também sofreu mudança radical. O controle acionário passou da família para a empresa de partipação Sobrapar. Atento à maré de novos negócios, Rogério Chor foi outro construtor que se aliou a uma firma de fora do estado. Ele vendeu metade da CHL para o PDG Realty, companhia de investimento com capital aberto. De faz-tudo que cuidava da compra do terreno à obra, ele agora segue uma rotina de reuniões e de metas a cumprir. Com dinheiro para investir, saltou da média de oito edificações lançadas por ano para 35, estendendo seu canteiro de obras para a Zona Norte da cidade. "Hoje é possível colocar esses produtos no bolso da classe média", comemora Marco Adnet, diretor-geral da Rossi, que prepara o lançamento de condomínios na Vila da Penha e em Irajá, com 400 e 500 unidades, respectivamente. O sonho da casa própria tornou-se concreto para os cariocas.

Raio X imobiliário

A estimativa é que o mercado imobiliário carioca movimente 2,8 bilhões de reais neste ano. Em 2006 foram 2 bilhões de reais, e a expectativa para o ano que vem é de 4 bilhões de reais

Pela primeira vez, neste ano Jacarepaguá superou a Barra da Tijuca no número de lançamentos (até setembro): 3 187 x 2 047. Os dois bairros totalizam 66% do mercado. Se forem acrescidas as áreas adjacentes do Recreio e de Vargem Grande, o número sobe para 74%

O bairro que lidera o ranking da Zona Sul neste ano é Botafogo, com 416 unidades

Em nove meses deste ano foram lançados 8 338 pontos residenciais e comerciais. Em 2004, o número era de 6 757

Das novidades do ano passado, 96% eram residenciais, contra 4% comerciais

Metragem de área construída no Rio (em metros quadrados): 500 000 (2004); 650 000 (2005); 858 000 (2006); 740 000 (2007, até setembro). A média deste ano é de 27 000 metros quadrados por dia – o equivalente a 34 apartamentos de dois quartos

Preço médio de venda (por metro quadrado): 2 977 reais (2005); 3 281 reais (2006); 3 166 reais (2007, até setembro)

O preço médio das unidades despencou de 355 965 reais em 2006 para 281 842 reais neste ano

A estimativa de venda para 2007 é de aproximadamente 10 000 unidades

O total de empreendimentos lançados decresceu, ao contrário do número de unidades. Em 2004 foram 90 lançamentos e 6 757 unidades, contra 66 lançamentos e 8 338 unidades neste ano, até setembro. A explicação é que agora os empreendimentos são de maior porte

Setembro marcou o recorde de operações contratadas no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, com recursos das cadernetas de poupança. A marca atingiu 1,85 bilhão de reais, um aumento de 136,89% em relação ao mesmo mês do ano passado. Nos últimos doze meses (tendo como base setembro) foram abertos no Rio 8 129 postos de trabalho na área de construção civil – um aumento de 4% em relação ao período anterior

As construtoras brasileiras captaram no mercado de capitais neste ano 14,7 bilhões de reais. Em 2005 e 2006 a soma de operações semelhantes foi menor: 6,5 bilhões de reais

Fonte: Revista Veja


Notícias - Concorrência:
Caixa lança campanha para financiar imóveis na planta
A Caixa Econômica Federal (CEF) lança hoje, em São Paulo, uma campanha que tem como objetivo aumentar as contratações de financiamento de imóveis na planta na Grande São Paulo. Para tanto, o banco estabeleceu uma parceria com 56 construtoras, que, em 107 empreendimentos, estão comercializando cerca de 6.890 unidades habitacionais na capital e em diversos municípios da região metropolitana, totalizando mais de R$ 628 milhões.

Os preços das unidades variam de R$ 48 mil a R$ 320 mil, em média. Há desde imóveis já concluídos até aqueles cujas obras estão na fundação. No caso dos imóveis prontos, uma das grandes vantagens é que estas unidades já foram avaliadas pela área de engenharia da Caixa, o que torna todo o processo de financiamento mais ágil.

Já no caso das unidades em construção, o mutuário conta com a garantia da CEF de que os imóveis serão entregues dentro do prazo estabelecido no cronograma de obras, além do fato de que eles possuem seguro de término de obra.

O Plantão Caixa se estenderá até a próxima quarta-feira (dia 14) nas mais de 240 agências do banco na Grande São Paulo, que terão acesso a um banco de dados com detalhes sobre cada empreendimento. Em cada uma das unidades, uma equipe de empregados estará disponível para prestar informações aos interessados sobre os imóveis participantes e as diversas modalidades de financiamento habitacional para viabilizar a compra da casa própria.

Fonte: Estadão


Financiamentos na reforma da casa
As diversas linhas de crédito imobiliário e as formas de pagamento facilitadas oferecidas pelas instituições financeiras impulsionam os financiamentos para reforma de imóveis. Entre as instituições bancárias Bradesco, Banco do Brasil, Banco Real e Caixa Econômica Federal, os empréstimos podem ser parcelados em até 40 meses e o limite de crédito varia de R$ 1 mil até R$ 180 mil. As taxas de juros vão de 1,54% até 3,5% ao mês.

De acordo com o Instituto de Desenvolvimento de Varejo (IDV), os financiamentos para pessoas físicas tiveram crescimento de 18,1%, em termos reais, diante de setembro do ano passado, sendo que em agosto essa taxa foi de 17,8%.

De acordo com a pesquisa do Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas (IGP-FGV), referente a outubro de 2007, o preço do cimento, entretanto, subiu 9,33% no Rio de Janeiro, o que no bolso do consumidor significa mais gastos para reformar ou construir o imóvel. Para o economista Salomão Quadros, pode ser que esse preço não se sustente e venha a cair em dois meses.

Quem tem absoluta urgência em fazer obra vai pagar mais caro, pois os aumentos de preço estão concentrados no cimento. "O ideal é que o consumidor verifique se é realmente a hora de reformar a casa, pois a tendência é que esses preços venham a cair", disse Salomão Quadros. De acordo com ele, nos próximos meses, o preço do cimento pode cair até 30%.

Índices – O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, teve variação de 0,42% em setembro, o que significou um avanço de 0,13% em relação a agosto. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 593,17 (em agosto) para R$ 595,68, sendo R$ 341,94 relativos aos materiais e R$ 253,74 à mão-de-obra. A parcela dos materiais variou 0,59%, 0,20 ponto percentual acima da taxa de agosto, que foi de 0,39%. Já a mão-de-obra, com 0,20%, avançou apenas 0,04% frente ao mês anterior.

No ano, os materiais acumularam alta de 3,50%, acima da variação observada em igual período de 2006 (2,88%), enquanto para a mão-de-obra o percentual foi 5,45%, abaixo do ano passado (5,73%). Nos últimos 12 meses, foram observadas as seguintes variações: 4,74% (materiais) e 6,27% (mão-de-obra).

Além das formas de pagamento facilitadas dos bancos, as lojas de materiais de construção também oferecem promoções e formas de pagamento a prazo.

A Leroy Merlin, por exemplo, oferece parcelamento no cartão da loja em até 24 meses, com juros de 0,99% ao mês ou em até dez vezes sem juros, com parcela mínima de R$ 50.

Juros baixos e parcelamento

O Bradesco oferece a possibilidade de financiamento para reforma com taxas de juros de 1,98% ao mês e pagamento facilitado, podendo-se parcelar em até 24 vezes, com prazo de 120 dias de carência. O valor máximo para financiamentos é de R$ 10 mil, podendo ser até 100% do valor, incluindo material de construção e mão-de-obra. O IOF e a TAC estão inclusos no valor das parcelas.

O Banco Real oferece o Real Reforma Rápida, que conta com financiamento em até 24 meses, com opções de crédito de R$ 1,2 a 10 mil e taxa de juros de 3,5% ao mês. O percentual de financiamento é de até 100% do valor da nota fiscal.

Há cobrança de TAC e IOF (1,5% a.a.) sobre o valor contratado.

A Caixa Econômica Federal é o banco que dispõe de mais linhas de crédito para o financiamento de materiais de construção.

O Construcard é um financiamento para quem quer adquirir material de construção para reformar ou ampliar a casa. Os limites de crédito variam de R$ 1 mil a R$ 180 mil, que podem ser pagos em até 40 meses.

A taxa mensal de juros é de 1,54% mais a variação da Taxa Referencial (TR) e ainda 1,5% de TAC. A Caixa também dispõe de financiamentos que utilizam recursos do FGTS, que podem ser consultados pelo site www.caixa.gov.br.

O Banco do Brasil também oferece linha de crédito imobiliário para materiais de construção, com prazo de até 24 meses. O crédito pré-aprovado é de até R$ 20 mil, sendo que a taxa de juros é de 1,94%.

Fonte: O Fluminense

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 12/11, são:

As notícias de hoje, 12/11, são:

Notícias - Bancos:
- Unibanco deve gerar R$ 1 bi em crédito imobiliário no ano

- Até o dia 14, Caixa realiza ação para vendas de imóveis de R$ 48 mil a R$ 320 mil


Notícias - Mercado Imobiliário:
- Com crédito farto, imóveis para classes C e D ficam até 13% mais caros em um ano

- Cresce uso como investimento

Notícias - Bancos:
Unibanco deve gerar R$ 1 bi em crédito imobiliário no ano
PublicidadePor Silvia FregoniAgência Estado O vice-presidente corporativo do Unibanco, Geraldo Travaglia, disse que o banco deve gerar R$ 1 bilhão em crédito imobiliário este ano, com evolução de 66,7% em relação aos R$ 600 milhões de 2006. A cifra no acumulado dos nove primeiros meses do ano, alcançou R$ 540 milhões, sendo R$ 305 milhões apenas no mês de setembro. "Isso mostra que começamos apenas agora a acelerar a originação do crédito", disse.

Ele destacou que, no financiamento habitacional, os atores principais são as empresas que comercializam os imóveis. Dessa forma, o crédito avançará por meio de parcerias entre os bancos e essas companhias. "Foi assim no financiamento ao consumo e de veículos e será assim no crédito imobiliário", afirmou.

O banco ainda não tem uma estimativa de destinação de recursos para esse financiamento em 2008. "Mas, pelo crescimento que está sendo verificado no final de 2007, a cifra será substancialmente maior do que a deste ano", ressaltou.

Fonte: Revista Exame





Até o dia 14, Caixa realiza ação para vendas de imóveis de R$ 48 mil a R$ 320 mil
A partir desta quinta-feira (8), até o próximo dia 14 de novembro, a Caixa Econômica Federal realiza um plantão para alavancar as contratações de financiamento de imóveis na planta, com unidades que variam de R$ 48 mil a R$ 320 mil.

Para isso, o banco estabeleceu uma parceria com 56 construtoras, que estão comercializando 6.890 unidades em 107 empreendimentos na Capital e em diversos municípios da Grande São Paulo.

Imóveis prontos e em construção

Entre as opções, existem imóveis já concluídos e aqueles cujas obras estão na fundação. No caso dos imóveis prontos, uma das grandes vantagens é que as unidades já foram avaliadas pela área de engenharia da Caixa, o que torna todo o processo de financiamento mais ágil.

No caso das unidades que estão em construção, o mutuário conta com a garantia da instituição de que os imóveis serão entregues dentro do prazo estabelecido no cronograma de obras, além do fato deles possuírem seguro de término de obra.

Plantão

Nos próximos dias, as mais de 240 agências do banco na região da Grande São Paulo terão acesso a um banco de dados com informações sobre cada empreendimento.

Além disso, em cada uma das unidades, uma equipe de empregados estará disponível para prestar informações aos interessados sobre os imóveis participantes e as diversas modalidades de financiamento habitacional.

E no próximo fim de semana (dias 10 e 11 de novembro), haverá um plantão de gerentes da Caixa em cada um dos estandes dos empreendimentos envolvidos, para informações sobre crédito habitacional, recepção de documentos e simulações de financiamentos

Fonte: InfoMoney




Notícias - Mercado Imobiliário:
Com crédito farto, imóveis para classes C e D ficam até 13% mais caros em um ano
De setembro do ano passado ao mesmo período deste ano, imóveis usados destinados às classes C e D ficaram até 13% mais caros, enquanto construções novas tiveram valorização de 5% a 10%. O motivo apresentado por especialistas é tanto o aumento do custo das obras quanto a facilidade em liberação do empréstimo para a compra de casas, que aquece o mercado e eleva valores.

"A valorização imobiliária é um câncer da sociedade. Se o governo não tomar atitude, isso só tende a piorar porque tem efeitos sobre quem mais necessita", afirmou o presidente do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), José Augusto Viana Neto.

Custo da construção
Diretor-executivo do Sindicato da Habitação, Celso Petrucci explicou que outro problema para a valorização, além da maior oferta de empréstimo para a compra da casa e o conseqüente aquecimento da demanda, é o encarecimento dos insumos.

"O preço do terreno no ano passado era um, hoje é outro. Ainda mais por conta da voracidade na procura por terrenos. Materiais também ficaram mais caros", explicou. Segundo o último Índice Nacional da Construção Civil, divulgado nesta quinta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos 12 meses encerrados em outubro, o índice aumentou 5,61%.

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 595,68, em setembro, para R$ 598,27, em outubro, sendo R$ 343,97 relativos aos materiais e R$ 254,30 à mão-de-obra. No ano, os materiais estão 4,11% mais caros, enquanto profissionais cobram 5,69% a mais.

Na avaliação de Petrucci, contudo, esse comportamento ainda não é preocupante. A situação pode sair de controle, caso haja disparada da inflação, o que geraria uma desestabilização da economia. "Se isso não acontecer, não vai tirar imóveis do bolso das pessoas. Hoje, com renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, é possível comprar um imóvel de R$ 150 mil", finalizou.

Fonte: InfoMoney


Cresce uso como investimento
Esse novo comportamento dos clientes tem sido detectado pelas empresas e Abac. A possibilidade de pagar apenas taxa de administração e fugir dos altos juros pagos nos financiamentos bancários tem feito com que muitos dos adeptos dos consórcios passassem a utilizar a modalidade para poupar recursos e planejar futuras aquisições. Esse cliente adere a um plano e não tem pressa na aquisição do bem. Ao contrário: tem sido crescente o número de contemplados que adiam essa retirada. Essa é uma das conclusões a que chegaram algumas das principais empresas do segmento e a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac). "O típico cliente de consórcio preocupa-se muito mais com a formação de um patrimônio", explica o presidente da entidade, Rodolfo Montosa. "A prova disso é que as duas pontas têm crescido: as vendas de cotas, mas também os créditos já disponíveis. São os recursos de clientes que preferem ficar com a carta de crédito sem pressa de retirar o bem", justifica.

A busca pela aquisição da casa própria, de maneira mais planejada e com a formação de uma poupança gradual, tem dado importante fôlego à modalidade consórcio no Brasil. Os dados mais recentes divulgados pela Abac apontam que os participantes dessa categoria somavam 441 milhões em julho deste ano. O número é 20% maior do que os 365,7 milhões participantes existentes em igual período de 2006.
Cresceu também, no mesmo período, o número de contemplados com cartas de crédito para a aquisição de residências. Foram 28,5 milhões de clientes nessas condições até julho deste ano, uma alta de mais de 19% em relação 23,8 milhões registrados nos primeiros 7 meses de 2006.
"Fazemos uma pesquisa com os clientes após a venda. Notamos que, de 1 ano e meio para cá, muita gente tem adquirido seu imóvel apenas entre 6 e 8 meses após ter o crédito disponibilizado", exemplifica o diretor comercial do Consórcio Enbracon, Juarez Silva. "É uma maneira de poupar, pois os recursos são corrigidos pela taxa Selic", diz o executivo.
A empresa, que possui 33 filiais, registrou faturamento de R$ 780 milhões no ano. Aproximadamente 55% desse valor foi gerado de vendas de novas cotas para imóveis. Elas subiram 65% em comparação ao ano passado.
O Bradesco, que atua no ramo de consórcio imobiliário há aproximadamente 4 anos, também registra, no ano, crescimento superior ao mercado: 24%."Atribuímos essa alta a uma estratégia de maior flexibilidade nesses planos. Aumentamos o prazo de 10 para 12 anos, mantendo as mesmas taxas de administração", acredita o diretor-presidente da área de consórcios do banco, Idevalter Borba.

Outros setores

O consórcio sempre foi uma opção àqueles clientes que aceitavam aguardar maiores prazos para a retirada de veículos. Atualmente, com o aumento da oferta por bancos e financeiras, as operadoras de consórcio têm buscado focar na qualidade do atendimento para não perder espaço nesses setores. "Preparar os vendedores de cotas tem sido o principal desafio. Isso vale para carros de passeio e veículos de transporte. Bancos e financeiras oferecem prazos de 84 meses. E o cliente precisa ficar atento aos juros cobrados. É essa nossa principal linha de argumentação", diz Juarez Silva.
Os números da Abac, no entanto, demonstram que os consórcio de veículos vem perdendo espaço na preferência dos consumidores. Até julho deste ano, o número de cotas vendidas de carros leves registrou queda de 2% em relação a igual período de 2006. A performance dos pesados foi ainda pior: o número de cotas comercializadas foi 6,2% inferior ao registrado no ano anterior.
"Aquele cliente com maior impulso consumista, que quando sente o cheirinho do carro novo não pensa nas altas taxas de juros, acaba fazendo um mau negócio e financia o bem", diz o presidente da Abac.
O Bradesco tem direcionado sua atenção ao consórcio de caminhões que, na contramão do setor, registrou 27% de alta em vendas de cotas em relação ao 3º trimestre do ano passado. "O banco tem a vantagem de contar com uma rede de agências bem ampla, que são o principal ponto de captação desses clientes. O crescimento do consórcio para caminhões de transportes deve-se ao aquecimento do agronegócio em Chapecó e Cascavel, no Sul do país. Esses clientes atuam na distribuição de empresas como Sadia e Perdigão, cita Idevalter Borba.

Mantendo a tradição

A aquisição de novas cotas para motocicletas apresentou o segundo maior crescimento entre os produtos comercializados pelos consórcios. Duas rodas registrou alta de 4,6%.
kicker: Principal desafio das empresas de consórcios está em estimular as vendas de cotas do setor de veículos leves e de transportes

Fonte: Gazeta Mercantil

terça-feira, 6 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 06/11, são:

As notícias de hoje, 06/11, são:

Notícia - Recordes do mercado imobiliário:
- Financiamento imobiliário pelo SFH cresce 81%

Notícias - FGTS:
- Espere para financiar a casa própria

- 'Não vejo como os juros possam cair'

Notícia - Cenário promissor:
- De olho no crédito

Notícia - Opções de financiamento:
- Veja as melhores opções para financiar imóveis


Notícia - Recordes do mercado imobiliário:
Financiamento imobiliário pelo SFH cresce 81%
Consumidores com mais dinheiro no bolso, aumento da oferta de imóveis e valores menores de prestações em decorrência da ampliação do prazo nos financiamentos estão levando o mercado de crédito imobiliário a bater recordes. Este ano, de janeiro a setembro, o volume de financiamento concedido pelos bancos pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) com recursos da caderneta cresceu 81%, de R$6,72 bilhões para R$12,17 bilhões. A estimativa é alcançar R$16 bilhões este ano. Medidas tomadas pelo Conselho Curador do FGTS na semana passada e que valerão a partir de janeiro vão trazer mais concorrência e estímulo a esse mercado e facilitar a obtenção de financiamento para quem tem conta vinculada no FGTS.

Uma das medidas é que o comprador de imóvel financiado de valor até R$350 mil poderá pagar até 80% da prestação com o próprio saldo do FGTS, independentemente do valor da renda. A regra atual permite abatimento de 80% apenas para quem tem renda de até R$2.280. Para quem tem renda acima de R$4.560, o abatimento máximo hoje é de 40%. Outra mudança foi a criação de uma nova linha de crédito com recursos do FGTS para quem tem renda superior a R$4,9 mil, contemplando imóvel de valor até R$350 mil – hoje, a linha do FGTS só atende quem tem renda até R$4,9 mil e financia imóvel de no máximo R$130 mil. A nova linha vale apenas para quem é cotista há pelo menos três anos e tenha no mínimo 10% do valor do imóvel na conta vinculada. Nela, os juros são de 8,66% ao ano mais TR, bem menor que os 12% mais TR no SFH.

“A tendência com essas medidas é a concorrência aumentar, com redução de juros nos bancos”, diz Miguel de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). “Quem puder deve aguardar a virada do ano para contratar um financiamento imobiliário”, diz. Oliveira diz que a melhor forma de comprar imóvel é à vista porque evita os custos de um financiamento. “O grande problema é que poucos são aqueles que efetivamente têm condições financeiras para isso”, diz. É importante comparar as condições no mercado. “Qualquer pequena redução na taxa de juro faz enorme diferença”, ele diz. “Em financiamento de R$100 mil por 30 anos, a redução de um ponto porcentual nos juros, de 12% para 11%, significa economia de R$13.670.”

Oliveira conclui que hoje a taxa prefixada pode ser mais interessante que a pós-fixada (corrigida pela TR). “Isso, desde que a diferença entre a pós e a prefixada não supere dois pontos porcentuais”, ele diz. Orienta também que o consumidor deve evitar a amortização pela Tabela Price. “A prestação inicial é menor que no SAC, mas no total o comprador pagará mais.” Por fim: “Sempre que possível utilize seu FGTS e reservas financeiras para dar entrada e reduzir o valor do financiamento.”

Fonte: Correio da Bahia


Notícias - FGTS:
Espere para financiar a casa própria
Se a sua renda familiar é superior a R$ 4,9 mil, espere até o ano que vem para financiar a casa própria. A nova linha de financiamento habitacional anunciada esta semana pela Caixa Econômica Federal amplia a aplicação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS), com juros mais baixos, de 8,66% ao ano. Antes as taxas menores eram limitadas à baixa renda. Agora não haverá mais restrições. A medida começa a valer a partir de janeiro de 2008.

Outra mudança determinada pelo Conselho Curador do FGTS diz respeito ao limite de financiamento, que também aumentou. Agora é possível financiar casas e apartamentos de até R$ 350 mil com os recursos do fundo. Anteriormente, o valor não podia exceder R$ 130 mil. Esta modalidade concorre diretamente com as oferecidas pelos bancos privados, que operam recursos da poupança, pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com linhas para a classe média. Nesta modalidade, os juros chegam a 12% ao ano, mas há bancos que já operam na casa dos 9%. De todo modo, a mudança deve provocar uma restruturação das taxas em cadeia. Segundo o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel de Oliveira, este é mais um motivo para esperar pela compra da casa a crédito. “A medida deverá provocar uma competição maior no sistema financeiro com redução no custo dos empréstimos”, prevê.

Outro movimento previsto para o ano que vem é de os bancos privados começarem a repassar recursos do FGTS, operação que é restrita à Caixa. Esta aliás é uma reivindicação antiga das instituições financeiras. O Banco Itaú, por exemplo, já anunciou que será “agente repassador” dos recursos. Quando isso ocorrer de forma mais ampla, as taxas de juros tenderão a ser mais competitivas.

Além disso, no início de agosto deste ano, o Conselho Curador já havia anunciado redução de 0,5% no valor da taxa de juros para cotistas do fundo - trabalhadores com conta vinculada ao FGTS há mais de três anos - que passa a valer também a partir de janeiro de 2008. A redução de 8,16% para 7,66% vale apenas para a baixa renda, mas também pressiona o mercado.

Neste cenário, o melhor a fazer é aguardar pela acomodação das taxas. Simulações feitas por Oliveira, mostram que essa opção pode render economia de até 18% no valor total a ser pago pela casa própria, de acordo com o preço do imóvel e o prazo de pagamento. Na compra de um imóvel de R$ 350 mil, com financiamento de 80% do valor (R$ 245 mil), a economia para quem optar pela nova linha chega a R$ 135,6 mil, num financiamento de 30 anos, em relação a quem abrir crédito por uma linha do SFH a uma taxa de juros de 12%. O valor total pago no período cai de R$ 740 mil para R$ 605 mil.

Fonte: Jornal da Tarde



'Não vejo como os juros possam cair'
A decisão do Conselho Curador do FGTS de permitir que a classe média utilize a linha de financiamento do fundo para compra de imóveis - avaliados em até R$ 350 mil, com juros de 8,66% ao ano mais TR - parece atingir em cheio os bancos privados. Mas Décio Tenerello, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), diz que não. Ao menos, a princípio. E afirma que não há espaço para nova queda dos juros.

Como o senhor analisa as mudanças no financiamento com recursos do FGTS?

TENERELLO: Não vejo lógica na idéia de um país que tem déficit habitacional de 7,9 milhões de unidades - dos quais 90% são famílias que ganham até três salários mínimos - desviar recursos altamente subsidiados para uma faixa acima de dez salários. Especialmente porque o mercado está atendendo plenamente a essa demanda. O dinheiro do fundo de garantia é um funding mais barato que a poupança: é TR mais 3%, enquanto a poupança é TR mais 6%. Cabe no bolso de várias famílias de baixa renda.

O senhor acredita que, por causa dessa medida, os bancos privados vão baixar suas taxas no crédito imobiliário?

TENERELLO: É difícil trabalhar com uma taxa menor do que a que o mercado está praticando. O custo de captação na caderneta de poupança é de TR mais 6,17%, o que dá cerca de 7,4%. Com a administração de 2%, falamos de um custo total de 9% ao ano para os bancos. E eles já estão oferecendo linhas com TR mais 8%, ou seja, uma taxa de uns 10%. O spread fica muito estreito para baixar ainda mais os juros. Se não houver redução da Selic, o que diminuiria o custo do dinheiro, não vejo como os juros possam cair.

Mas aí os bancos não vão perder clientes para a Caixa?

TENERELLO: Não, esse é um mercado que está super ofertado e super demandado. E a Caixa é a maior aplicadora dos recursos do fundo de garantia, mas os bancos privados também podem operar com essa modalidade. Já tem empresa operando, inclusive. O Itaú anunciou acordo com o Conselho Curador e, a princípio, repassará R$ 200 milhões. A maioria não faz isso porque ainda está com seus recursos totalmente voltados para atender à exigibilidade (obrigação de destinar 65% dos recursos da poupança para a habitação).

Mas essa linha não chega a afetar a concorrência? Ou o volume de recursos, de R$ 1 bilhão, é pequeno para isso?

TENERELLO: O problema não está no volume. Num primeiro momento, R$ 1 bilhão não provocará impacto algum. O problema é o precedente de abrir esses recursos para um público que não precisa do fundo de garantia. Hoje estamos falando de um bilhão, em 2009 poderão ser R$ 10 bilhões.

Se não há espaço para queda de juros, o que ainda pode acontecer para facilitar o acesso à casa própria?

TENERELLO: Desburocratizar o processo, que é muito trabalhoso e custoso. E uma redução da Selic, pois aí o custo do financiamento também cai. Mas estamos num momento de dar um salto de qualidade no sistema. Acredito que o caminho que temos que buscar é o de financiamentos com indexadores que não sejam a TR. Como o IGP-M ou o IPCA. Isso será possível no mercado secundário. Porque nem a poupança nem o FGTS serão suficientes para atender à demanda que vem pela frente.

Fonte: O Globo (Luciana Calaza)

Notícia - Cenário promissor:
De olho no crédito
O nada sutil apelo do crédito é que dá as cartas nas recomendações para a Carteira Valor de novembro. No período sazonalmente mais forte para o consumo, os grandes bancos privados aparecem em bloco entre as dez ações mais indicadas para o mês, com Itaúsa, a holding que controla o Itaú (4), Unibanco (3) e Bradesco (1). Com as instituições dando mais ênfase não só às operações de empréstimos tradicionais como também ao financiamento imobiliário, os portfólios das 10 corretoras participantes ainda são pontuados por papéis relacionados à cadeia da construção civil. Na dianteira isolada se mantém, entretanto, a mineradora Vale do Rio Doce PNA (preferencial, sem voto), com 5 citações - sem contar Vale ON, com uma indicação.

A interrupção dos cortes da taxa básica de juros, a Selic, num momento de expansão da demanda por crédito, configura-se como um cenário dos mais promissores para os bancos brasileiros, diz o chefe de análise da Link Investimentos, Celso Boin Júnior. "O aumento do volume de operações está garantido para o próximo trimestre e com uma rentabilidade até melhor após o Banco Central (BC) ter feito uma pausa no ciclo de redução de juros", afirma. Para o especialista, o crescimento da renda suporta essa expansão sem que as instituições financeiras incorram o risco de elevar em demasia as taxas de inadimplência das suas carteiras.

No rol de bancos listados no pregão, Boin Jr. prefere os grandes conglomerados, por considerar que o vetor liquidez é fundamental num momento em que a cena externa ainda sugere cuidados - vide a crise das hipotecas americanas, que respingou em instituições financeiras nos Estados Unidos e Europa. "Se houver algum susto, são os menores que sofrem mais", diz. "As empresas, as pessoas, começam a concentrar seus recursos nos maiores bancos e essas instituições, por sua vez, não repassam o dinheiro no interbancário para os bancos de menor porte, empoçando a liquidez." No setor, o especialista prefere Itaúsa, que tem debaixo o Itaú, além do viés industrial em controladas como a Duratex, que se insere na cadeia da construção.

Na seleção feita a dedo na busca das maiores valorizações possíveis por Eduardo Kondo, chefe de análise da Concórdia, Itaúsa PN é a ação que tem o maior potencial de ganhos. Segundo calcula, o valor considerado justo para o papel é de R$ 17,00, mais de 30% superior ao fechamento de quinta-feira.

Mesmo entre as "small caps" (empresas de baixa capitalização), os bancos marcam presença. O Pine está, por exemplo, na lista da Ágora. Os bons números apresentados pela instituição nas demonstrações relativas ao terceiro trimestre e as perspectivas favoráveis para o crescimento do crédito consignado justificam a escolha, diz o chefe de análise da corretora, Marco Melo. "A empresa vem sendo negociada com um preço de 7,7 vezes o lucro, metade da média brasileira e com desconto de 60% em relação aos pares internacionais", diz. "Além disso, o Pine é um ativo estratégico num ambiente de consolidação do setor."

O crédito imobiliário, por sua vez, representa hoje menos de 2% do PIB brasileiro e as projeções dão conta de que alcançará 12% do conjunto das riquezas nacionais em 2012, diz a chefe de análise do Banif Banco de Investimentos, Catarina Pedrosa, citando pesquisa do Bradesco. Apesar de esse canal ser ainda incipiente no país, a queda dos juros empreendida até aqui e o alongamento dos prazos vêm impulsionando as empresas do setor de construção civil. Na sua seleção, Catarina incluiu Rodobens ON - Itaúsa PN também está entre as suas eleitas.

No ramo imobiliário, a Link incluiu as ações ordinárias da São Carlos, uma das principais empresas de investimentos em imóveis comerciais do país e que atua na prestação de serviços de administração, locação e venda. Além de contar com fluxos de caixa estáveis, a companhia ainda pode ganhar com a valorização dos imóveis, a medida que os juros ficam mais baixos, diz Boin Jr. Já Kondo, da Concórdia, escolheu no ramo imobiliário Gafisa ON, aparentemente atrasada em relação às duas dezenas de concorrentes negociadas na bolsa.

Gerdau PN está na lista da Ágora não só pelo apelo da construção e dos investimentos em infra-estrutura como também pela atuação no mercado internacional. "A empresa tem uma gama de encomendas do governo americano e fez operações societárias que ajudaram a reduzir os custos nas plantas dos Estados Unidos", diz Melo.

Fonte: Valor Econômico


Notícia - Opções de financiamento:
Veja as melhores opções para financiar imóveis
Consumidores com mais dinheiro no bolso, aumento da oferta de imóveis e valores menores de prestações em decorrência da ampliação do prazo nos financiamentos estão levando o mercado de crédito imobiliário a bater recordes. Este ano, de janeiro a setembro, o volume de financiamento concedido pelos bancos pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) com recursos da caderneta cresceu 81%, de R$ 6,72 bilhões para R$ 12,17 bilhões. A estimativa é alcançar R$ 16 bilhões este ano. Medidas tomadas pelo Conselho Curador do FGTS na semana passada - e que valerão a partir de janeiro - vão trazer mais concorrência e estímulo a esse mercado e facilitar a obtenção de financiamento para quem tem conta vinculada no FGTS.

"Com essas medidas, a tendência é a concorrência aumentar, com redução de juros nos bancos", diz Miguel de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). Ele diz que a melhor forma de comprar imóvel é à vista, porque evita os custos de um financiamento. "O grande problema é que poucos são aqueles que efetivamente têm condições financeiras para isso", diz. Por isso, é importante comparar as condições no mercado. "Qualquer pequena redução na taxa de juro faz enorme diferença", ele diz. "Em financiamento de R$ 100 mil por 30 anos, a redução de 1 ponto porcentual nos juros, de 12% para 11%, significa economia de R$ 13.670".

Oliveira conclui que hoje a taxa prefixada pode ser mais interessante que a pós-fixada (corrigida pela TR). "Isso, desde que a diferença entre a pós e a prefixada não supere 2 pontos porcentuais", ele diz. Orienta também que o consumidor deve evitar a amortização pela Tabela Price. "A prestação inicial é menor que no SAC, mas no total o comprador pagará mais". Por fim: "Sempre que possível utilize seu FGTS e reservas financeiras para dar entrada e reduzir o valor do financiamento". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 05/11, são:

As notícias de hoje, 05/11, são:

Notícias - EUA:
- Fed faz novo corte no juro e taxa cai para 4,5%

- Aqui, a crise não chegou


Notícias - FGTS:
- Financiamento imobiliário vai ficar mais barato

- Para o conselho curador do FGTS


Notícias - EUA:
Fed faz novo corte no juro e taxa cai para 4,5%
O Federal Reserve (Fed, o BC americano) manteve a orientação do mês passado e reduziu sua taxa de juros em mais 0,25 ponto percentual, para 4,5% ao ano. O banco mais uma vez agiu para evitar que a crise imobiliária no país - agravada a partir de agosto pela crise no mercado de hipotecas de risco - ultrapasse o limite do setor financeiro e atinja a economia como um todo. Se os efeitos chegaram à economia real, no terceiro trimestre, ao menos, isso não ficou tão evidente: o Departamento do Comércio informou ontem - em caráter preliminar - que o Produto Interno Bruto (PIB) americano cresceu 3,9% entre julho e setembro (dado anualizado), acima dos 3,8% entre abril e junho.

Segundo o comunicado do Fed que acompanhou a decisão, o corte de 0,25 ponto, combinado à redução de 0,5 ponto determinada em setembro, deve "ajudar a evitar alguns dos efeitos adversos que a crise recente nos mercados financeiros" pode provocar na economia real. O comitê de política monetária do BC americano acrescentou que, depois desta ação, os riscos de aumento da inflação "a grosso modo se equilibram" com os riscos de diminuição do crescimento econômico.

A determinação de baixar novamente o juro básico, diz a nota, também visa "promover o crescimento econômico moderado" ao longo do tempo. A decisão, porém, não foi unânime. O diretor Thomas M. Hoenig votou por manter o juro inalterado. No presente momento, o Fed ainda vê desequilíbrios na equação que balanceia crescimento econômico e estabilidade de preços. Para a autoridade monetária americana, embora o crescimento econômico tenha sido sólido no terceiro trimestre e a tensão no mercado financeiro tenha se amenizado, "o ritmo da expansão deve se desacelerar no curto prazo, em parte refletindo a intensificação dos ajustes no setor imobiliário residencial " .

Ao decidir diminuir o juro para lidar com esse risco, o Fed não abandonou as preocupações com a inflação. Conforme o comunicado, as leituras dos núcleos dos índices de preços melhoraram modestamente neste ano, mas o repique das cotações de petróleo e commodities pode trazer novas pressões para a inflação. "Nesse contexto, o comitê acredita que alguns riscos para a inflação persistem e vai continuar a monitorar os desdobramentos da inflação cuidadosamente " , assegura o texto.

Assim como no mês passado, o Fed encerra seu comunicado com a garantia de que o comitê "vai continuar a analisar os efeitos destes e de outros acontecimentos nos prognósticos econômicos e agirá como necessário para encorajar a estabilidade de preços e o crescimento sustentado " .

Os números preliminares do PIB americano divulgados ontem mostram que os gastos dos consumidores contribuíram com 2,11 pontos percentuais para o resultado no terceiro trimestre, ante contribuição de 1 ponto percentual no segundo trimestre. O crescimento dos gastos com bens duráveis (com durabilidade prevista de ao menos três anos) foi de 4,4%, em comparação ao 1,7% no trimestre anterior; já os gastos com bens não-duráveis (como alimentos e vestuário) cresceram 2,7%.

Os movimentos nos índices de inflação, se não chamaram a atenção do Fed nesta reunião, podem voltar a assumir o centro das atenções na reunião programada para 11 de dezembro (a última do ano). O Departamento de Comércio informou que o núcleo do índice de inflação atrelado à leitura do PIB subiu 1,8% entre julho e setembro, ante alta de 1,4% no trimestre imediatamente anterior. O banco considera adequado uma taxa de 2%.

No mês passado, os preços ao consumidor tiveram a maior alta desde maio, subindo 0,3% - superou as previsões, que eram de alta de 0,2% (o núcleo da inflação, no entanto, subiu 0,2%, em linha com o esperado por economistas e investidores). Os preços da energia devem ganhar força: com a proximidade do inverno no Hemisfério Norte, o consumo de combustível para calefação cresce de modo significativo, o que pode sinalizar maior pressão sobre os estoques de petróleo do país - os preços do produto subiram 0,9% em setembro.

Fonte: Valor Econômico





Aqui, a crise não chegou
Estouro da bolha, crise no crédito imobiliário subprime e queda da bolsa de valores são problemas que não preocupam um setor muito específico do mercado imobiliário americano: o das casas de mais de 100 milhões de dólares. A bem da verdade, falar em casas é insuficiente para fazer justiça aos colossos de luxo e requinte que se erguem nas colinas de Beverly Hills, nas praias da Flórida ou nas montanhas do Colorado. Os mimos que acompanham essas propriedades podem incluir 14 lareiras em ambientes variados, garagem para 16 veículos, campo de golfe particular e uma escadaria idêntica à do malfadado transatlântico Titanic. Neste ano, estão sendo vendidas nos Estados Unidos as casas mais caras da história. Dezenas de corretores correm pela honra de superar a barreira dos 103 milhões de dólares -- valor da residência mais cara já vendida no país.

A líder em cifras nessa corrida de mansões é uma propriedade em Beverly Hills, na Califórnia, que já serviu de locação para filmagens de superproduções de Hollywood, como O Poderoso Chefão e O Guarda-Costas. A casa, que está no mercado há dois meses, por 165 milhões de dólares, também é famosa por ter hospedado o ex-presidente americano John Kennedy e sua mulher, Jackeline Kennedy, durante sua lua-de-mel. Construída em 1926, ela tem quase 7 000 metros quadrados de área útil e está dentro de uma propriedade do tamanho de cinco campos de futebol. São 29 quartos, 40 banheiros, um estúdio de arte e uma casa de hóspedes anexa, que podem ser visitados apenas por clientes pré-qualificados. Segundo o corretor Stephen Shapiro, responsável pela venda da mansão, a estratégia para atrair compradores é usar a abordagem indire ta. "Fazemos um trabalho de relações públicas com nossos contatos mais influentes, soltamos releases de imprensa e esperamos que os clientes nos procurem", diz ele. Se o potencial comprador for uma
pessoa famosa, qualifica-se automaticamente para a visita. Mas, se for um desconhecido, Shapiro usa a internet para buscar referências. Vale até fuçar relatórios enviados à Securities and Exchange Comission em busca daqueles que ganharam planos de opções de ações de suas empresas. "Se não acharmos nada sobre essa pessoa ou sua empresa, já excluímos da qualificação", afirma o corretor. Até agora, cinco clientes -- cuja identidade é confidencial -- mostraram real interesse na propriedade.

Fonte: Revista Exame



Notícias - FGTS:
Financiamento imobiliário vai ficar mais barato
Os especialistas no mercado imobiliário acreditam que a nova linha de financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) sem limite de renda vai causar uma queda nos juros gerais cobrados pelos bancos privados. Apesar do montante de recursos reservados para a nova linha ser pequeno em relação à demanda esperada, o público-alvo dela faz parte do foco das instituições privadas.
“A classe média é o principal cliente dos bancos privados”, explica o presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, João Teodoro da Silva.

Os recursos da nova linha somam R$ 1 bilhão para o próximo ano. Esse dinheiro é reservado para todo o País e o máximo emprestado para cada contrato é de R$ 245 mil. “Se o valor emprestado for o máximo, R$ 1 bilhão vai servir para cerca de quatro mil contratos. A demanda vai ser bem maior”, prevê o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro.

Ainda assim, Ribeiro acredita que os bancos privados vão rever a taxa de juros para não perderem clientes. “A procura vai ser grande pela nova linha, porque todo mundo quer pagar menos juros”, completa. Ribeiro informa que o Conselho Curador do FGTS deve rever a quantia reservada para o próximo ano se a demanda for grande.

Regras

A nova linha com recursos do FGTS foi divulgada, há dois dias, e serve para a compra de imóveis que tenham um valor de avaliação de até R$ 350 mil. Os juros vão ser de 8,66% ao ano mais Taxa Referencial (TR). Nos bancos privados pesquisados (ver quadro) pela reportagem do Jornal do Commercio, as taxas de juros para financiar imóveis entre R$ 120 mil e R$ 350 mil variam de 10,9% a 12%.

“Os clientes que estão querendo fazer um financiamento habitacional devem esperar até o próximo ano. Eles tanto vão poder aproveitar a nova linha quanto os novos juros dos bancos privados”, aconselha Ribeiro.

Hoje, as linhas com recursos do FGTS limitam a renda do cliente a R$ 4,9 mil nas maiores regiões metropolitanas do Brasil e a R$ 3,9 mil no Grande Recife.

Fonte: Jornal do Commercio - PE



Para o conselho curador do FGTS
Que facilitou a compra de imóveis para a classe média. Agora, quem tem renda mensal acima de R$ 4.900, pode optar pela nova linha de crédito, que representa uma economia de quase 20%.

Fonte: O Dia (Jan Theophilo)