terça-feira, 6 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 06/11, são:

As notícias de hoje, 06/11, são:

Notícia - Recordes do mercado imobiliário:
- Financiamento imobiliário pelo SFH cresce 81%

Notícias - FGTS:
- Espere para financiar a casa própria

- 'Não vejo como os juros possam cair'

Notícia - Cenário promissor:
- De olho no crédito

Notícia - Opções de financiamento:
- Veja as melhores opções para financiar imóveis


Notícia - Recordes do mercado imobiliário:
Financiamento imobiliário pelo SFH cresce 81%
Consumidores com mais dinheiro no bolso, aumento da oferta de imóveis e valores menores de prestações em decorrência da ampliação do prazo nos financiamentos estão levando o mercado de crédito imobiliário a bater recordes. Este ano, de janeiro a setembro, o volume de financiamento concedido pelos bancos pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) com recursos da caderneta cresceu 81%, de R$6,72 bilhões para R$12,17 bilhões. A estimativa é alcançar R$16 bilhões este ano. Medidas tomadas pelo Conselho Curador do FGTS na semana passada e que valerão a partir de janeiro vão trazer mais concorrência e estímulo a esse mercado e facilitar a obtenção de financiamento para quem tem conta vinculada no FGTS.

Uma das medidas é que o comprador de imóvel financiado de valor até R$350 mil poderá pagar até 80% da prestação com o próprio saldo do FGTS, independentemente do valor da renda. A regra atual permite abatimento de 80% apenas para quem tem renda de até R$2.280. Para quem tem renda acima de R$4.560, o abatimento máximo hoje é de 40%. Outra mudança foi a criação de uma nova linha de crédito com recursos do FGTS para quem tem renda superior a R$4,9 mil, contemplando imóvel de valor até R$350 mil – hoje, a linha do FGTS só atende quem tem renda até R$4,9 mil e financia imóvel de no máximo R$130 mil. A nova linha vale apenas para quem é cotista há pelo menos três anos e tenha no mínimo 10% do valor do imóvel na conta vinculada. Nela, os juros são de 8,66% ao ano mais TR, bem menor que os 12% mais TR no SFH.

“A tendência com essas medidas é a concorrência aumentar, com redução de juros nos bancos”, diz Miguel de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). “Quem puder deve aguardar a virada do ano para contratar um financiamento imobiliário”, diz. Oliveira diz que a melhor forma de comprar imóvel é à vista porque evita os custos de um financiamento. “O grande problema é que poucos são aqueles que efetivamente têm condições financeiras para isso”, diz. É importante comparar as condições no mercado. “Qualquer pequena redução na taxa de juro faz enorme diferença”, ele diz. “Em financiamento de R$100 mil por 30 anos, a redução de um ponto porcentual nos juros, de 12% para 11%, significa economia de R$13.670.”

Oliveira conclui que hoje a taxa prefixada pode ser mais interessante que a pós-fixada (corrigida pela TR). “Isso, desde que a diferença entre a pós e a prefixada não supere dois pontos porcentuais”, ele diz. Orienta também que o consumidor deve evitar a amortização pela Tabela Price. “A prestação inicial é menor que no SAC, mas no total o comprador pagará mais.” Por fim: “Sempre que possível utilize seu FGTS e reservas financeiras para dar entrada e reduzir o valor do financiamento.”

Fonte: Correio da Bahia


Notícias - FGTS:
Espere para financiar a casa própria
Se a sua renda familiar é superior a R$ 4,9 mil, espere até o ano que vem para financiar a casa própria. A nova linha de financiamento habitacional anunciada esta semana pela Caixa Econômica Federal amplia a aplicação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS), com juros mais baixos, de 8,66% ao ano. Antes as taxas menores eram limitadas à baixa renda. Agora não haverá mais restrições. A medida começa a valer a partir de janeiro de 2008.

Outra mudança determinada pelo Conselho Curador do FGTS diz respeito ao limite de financiamento, que também aumentou. Agora é possível financiar casas e apartamentos de até R$ 350 mil com os recursos do fundo. Anteriormente, o valor não podia exceder R$ 130 mil. Esta modalidade concorre diretamente com as oferecidas pelos bancos privados, que operam recursos da poupança, pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com linhas para a classe média. Nesta modalidade, os juros chegam a 12% ao ano, mas há bancos que já operam na casa dos 9%. De todo modo, a mudança deve provocar uma restruturação das taxas em cadeia. Segundo o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel de Oliveira, este é mais um motivo para esperar pela compra da casa a crédito. “A medida deverá provocar uma competição maior no sistema financeiro com redução no custo dos empréstimos”, prevê.

Outro movimento previsto para o ano que vem é de os bancos privados começarem a repassar recursos do FGTS, operação que é restrita à Caixa. Esta aliás é uma reivindicação antiga das instituições financeiras. O Banco Itaú, por exemplo, já anunciou que será “agente repassador” dos recursos. Quando isso ocorrer de forma mais ampla, as taxas de juros tenderão a ser mais competitivas.

Além disso, no início de agosto deste ano, o Conselho Curador já havia anunciado redução de 0,5% no valor da taxa de juros para cotistas do fundo - trabalhadores com conta vinculada ao FGTS há mais de três anos - que passa a valer também a partir de janeiro de 2008. A redução de 8,16% para 7,66% vale apenas para a baixa renda, mas também pressiona o mercado.

Neste cenário, o melhor a fazer é aguardar pela acomodação das taxas. Simulações feitas por Oliveira, mostram que essa opção pode render economia de até 18% no valor total a ser pago pela casa própria, de acordo com o preço do imóvel e o prazo de pagamento. Na compra de um imóvel de R$ 350 mil, com financiamento de 80% do valor (R$ 245 mil), a economia para quem optar pela nova linha chega a R$ 135,6 mil, num financiamento de 30 anos, em relação a quem abrir crédito por uma linha do SFH a uma taxa de juros de 12%. O valor total pago no período cai de R$ 740 mil para R$ 605 mil.

Fonte: Jornal da Tarde



'Não vejo como os juros possam cair'
A decisão do Conselho Curador do FGTS de permitir que a classe média utilize a linha de financiamento do fundo para compra de imóveis - avaliados em até R$ 350 mil, com juros de 8,66% ao ano mais TR - parece atingir em cheio os bancos privados. Mas Décio Tenerello, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), diz que não. Ao menos, a princípio. E afirma que não há espaço para nova queda dos juros.

Como o senhor analisa as mudanças no financiamento com recursos do FGTS?

TENERELLO: Não vejo lógica na idéia de um país que tem déficit habitacional de 7,9 milhões de unidades - dos quais 90% são famílias que ganham até três salários mínimos - desviar recursos altamente subsidiados para uma faixa acima de dez salários. Especialmente porque o mercado está atendendo plenamente a essa demanda. O dinheiro do fundo de garantia é um funding mais barato que a poupança: é TR mais 3%, enquanto a poupança é TR mais 6%. Cabe no bolso de várias famílias de baixa renda.

O senhor acredita que, por causa dessa medida, os bancos privados vão baixar suas taxas no crédito imobiliário?

TENERELLO: É difícil trabalhar com uma taxa menor do que a que o mercado está praticando. O custo de captação na caderneta de poupança é de TR mais 6,17%, o que dá cerca de 7,4%. Com a administração de 2%, falamos de um custo total de 9% ao ano para os bancos. E eles já estão oferecendo linhas com TR mais 8%, ou seja, uma taxa de uns 10%. O spread fica muito estreito para baixar ainda mais os juros. Se não houver redução da Selic, o que diminuiria o custo do dinheiro, não vejo como os juros possam cair.

Mas aí os bancos não vão perder clientes para a Caixa?

TENERELLO: Não, esse é um mercado que está super ofertado e super demandado. E a Caixa é a maior aplicadora dos recursos do fundo de garantia, mas os bancos privados também podem operar com essa modalidade. Já tem empresa operando, inclusive. O Itaú anunciou acordo com o Conselho Curador e, a princípio, repassará R$ 200 milhões. A maioria não faz isso porque ainda está com seus recursos totalmente voltados para atender à exigibilidade (obrigação de destinar 65% dos recursos da poupança para a habitação).

Mas essa linha não chega a afetar a concorrência? Ou o volume de recursos, de R$ 1 bilhão, é pequeno para isso?

TENERELLO: O problema não está no volume. Num primeiro momento, R$ 1 bilhão não provocará impacto algum. O problema é o precedente de abrir esses recursos para um público que não precisa do fundo de garantia. Hoje estamos falando de um bilhão, em 2009 poderão ser R$ 10 bilhões.

Se não há espaço para queda de juros, o que ainda pode acontecer para facilitar o acesso à casa própria?

TENERELLO: Desburocratizar o processo, que é muito trabalhoso e custoso. E uma redução da Selic, pois aí o custo do financiamento também cai. Mas estamos num momento de dar um salto de qualidade no sistema. Acredito que o caminho que temos que buscar é o de financiamentos com indexadores que não sejam a TR. Como o IGP-M ou o IPCA. Isso será possível no mercado secundário. Porque nem a poupança nem o FGTS serão suficientes para atender à demanda que vem pela frente.

Fonte: O Globo (Luciana Calaza)

Notícia - Cenário promissor:
De olho no crédito
O nada sutil apelo do crédito é que dá as cartas nas recomendações para a Carteira Valor de novembro. No período sazonalmente mais forte para o consumo, os grandes bancos privados aparecem em bloco entre as dez ações mais indicadas para o mês, com Itaúsa, a holding que controla o Itaú (4), Unibanco (3) e Bradesco (1). Com as instituições dando mais ênfase não só às operações de empréstimos tradicionais como também ao financiamento imobiliário, os portfólios das 10 corretoras participantes ainda são pontuados por papéis relacionados à cadeia da construção civil. Na dianteira isolada se mantém, entretanto, a mineradora Vale do Rio Doce PNA (preferencial, sem voto), com 5 citações - sem contar Vale ON, com uma indicação.

A interrupção dos cortes da taxa básica de juros, a Selic, num momento de expansão da demanda por crédito, configura-se como um cenário dos mais promissores para os bancos brasileiros, diz o chefe de análise da Link Investimentos, Celso Boin Júnior. "O aumento do volume de operações está garantido para o próximo trimestre e com uma rentabilidade até melhor após o Banco Central (BC) ter feito uma pausa no ciclo de redução de juros", afirma. Para o especialista, o crescimento da renda suporta essa expansão sem que as instituições financeiras incorram o risco de elevar em demasia as taxas de inadimplência das suas carteiras.

No rol de bancos listados no pregão, Boin Jr. prefere os grandes conglomerados, por considerar que o vetor liquidez é fundamental num momento em que a cena externa ainda sugere cuidados - vide a crise das hipotecas americanas, que respingou em instituições financeiras nos Estados Unidos e Europa. "Se houver algum susto, são os menores que sofrem mais", diz. "As empresas, as pessoas, começam a concentrar seus recursos nos maiores bancos e essas instituições, por sua vez, não repassam o dinheiro no interbancário para os bancos de menor porte, empoçando a liquidez." No setor, o especialista prefere Itaúsa, que tem debaixo o Itaú, além do viés industrial em controladas como a Duratex, que se insere na cadeia da construção.

Na seleção feita a dedo na busca das maiores valorizações possíveis por Eduardo Kondo, chefe de análise da Concórdia, Itaúsa PN é a ação que tem o maior potencial de ganhos. Segundo calcula, o valor considerado justo para o papel é de R$ 17,00, mais de 30% superior ao fechamento de quinta-feira.

Mesmo entre as "small caps" (empresas de baixa capitalização), os bancos marcam presença. O Pine está, por exemplo, na lista da Ágora. Os bons números apresentados pela instituição nas demonstrações relativas ao terceiro trimestre e as perspectivas favoráveis para o crescimento do crédito consignado justificam a escolha, diz o chefe de análise da corretora, Marco Melo. "A empresa vem sendo negociada com um preço de 7,7 vezes o lucro, metade da média brasileira e com desconto de 60% em relação aos pares internacionais", diz. "Além disso, o Pine é um ativo estratégico num ambiente de consolidação do setor."

O crédito imobiliário, por sua vez, representa hoje menos de 2% do PIB brasileiro e as projeções dão conta de que alcançará 12% do conjunto das riquezas nacionais em 2012, diz a chefe de análise do Banif Banco de Investimentos, Catarina Pedrosa, citando pesquisa do Bradesco. Apesar de esse canal ser ainda incipiente no país, a queda dos juros empreendida até aqui e o alongamento dos prazos vêm impulsionando as empresas do setor de construção civil. Na sua seleção, Catarina incluiu Rodobens ON - Itaúsa PN também está entre as suas eleitas.

No ramo imobiliário, a Link incluiu as ações ordinárias da São Carlos, uma das principais empresas de investimentos em imóveis comerciais do país e que atua na prestação de serviços de administração, locação e venda. Além de contar com fluxos de caixa estáveis, a companhia ainda pode ganhar com a valorização dos imóveis, a medida que os juros ficam mais baixos, diz Boin Jr. Já Kondo, da Concórdia, escolheu no ramo imobiliário Gafisa ON, aparentemente atrasada em relação às duas dezenas de concorrentes negociadas na bolsa.

Gerdau PN está na lista da Ágora não só pelo apelo da construção e dos investimentos em infra-estrutura como também pela atuação no mercado internacional. "A empresa tem uma gama de encomendas do governo americano e fez operações societárias que ajudaram a reduzir os custos nas plantas dos Estados Unidos", diz Melo.

Fonte: Valor Econômico


Notícia - Opções de financiamento:
Veja as melhores opções para financiar imóveis
Consumidores com mais dinheiro no bolso, aumento da oferta de imóveis e valores menores de prestações em decorrência da ampliação do prazo nos financiamentos estão levando o mercado de crédito imobiliário a bater recordes. Este ano, de janeiro a setembro, o volume de financiamento concedido pelos bancos pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) com recursos da caderneta cresceu 81%, de R$ 6,72 bilhões para R$ 12,17 bilhões. A estimativa é alcançar R$ 16 bilhões este ano. Medidas tomadas pelo Conselho Curador do FGTS na semana passada - e que valerão a partir de janeiro - vão trazer mais concorrência e estímulo a esse mercado e facilitar a obtenção de financiamento para quem tem conta vinculada no FGTS.

"Com essas medidas, a tendência é a concorrência aumentar, com redução de juros nos bancos", diz Miguel de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). Ele diz que a melhor forma de comprar imóvel é à vista, porque evita os custos de um financiamento. "O grande problema é que poucos são aqueles que efetivamente têm condições financeiras para isso", diz. Por isso, é importante comparar as condições no mercado. "Qualquer pequena redução na taxa de juro faz enorme diferença", ele diz. "Em financiamento de R$ 100 mil por 30 anos, a redução de 1 ponto porcentual nos juros, de 12% para 11%, significa economia de R$ 13.670".

Oliveira conclui que hoje a taxa prefixada pode ser mais interessante que a pós-fixada (corrigida pela TR). "Isso, desde que a diferença entre a pós e a prefixada não supere 2 pontos porcentuais", ele diz. Orienta também que o consumidor deve evitar a amortização pela Tabela Price. "A prestação inicial é menor que no SAC, mas no total o comprador pagará mais". Por fim: "Sempre que possível utilize seu FGTS e reservas financeiras para dar entrada e reduzir o valor do financiamento". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão

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