quarta-feira, 28 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 28/11, são:

As notícias de hoje, 28/11, são:

Notícias - Concorrência:
- Venda de imóveis nas Casas Bahia

- Liberações devem superar a 2006


Notícias - Economia brasileira e crédito imobiliário:
- Ventos favoráveis à macroeconomia

- Crédito imobiliário avançará para R$ 28 bilhões em 2008; burocracia diminuirá


Notícia - Recusa de liberação de crédito:
- Recusa de liberação de crédito não gera direito a dano moral


Notícias - Concorrência:
Venda de imóveis nas Casas Bahia
Além de móveis e eletrodomésticos, as Casas Bahia vão incluir imóveis na sua lista de produtos. Durante a quinta edição do feirão de Natal da loja, a Living, braço da Cyrela responsável pelo segmento econômico, colocará à venda apartamentos e casas com preço de R$ 55 mil. O planejamento da campanha desta iniciativa pioneira está sendo coordenado pela Eugenio, a maior empresa de marketing imobiliário do País. Para o consumidor acostumado às pequenas prestações, a parcela mínima mensal para comprar uma unidade é de R$ 198. "Acreditamos nessa ação casada, em que o consumidor poderá, no mesmo lugar, realizar o sonho da casa própria e ter muitas alternativas de decoração", diz Bob Eugenio, diretor da agência.

Fonte: ADNEWS


Liberações devem superar a 2006
Os financiamentos destinados à habitação concedidos pela Caixa Econômica Federal (CEF) de Mato Grosso somaram R$ 151,945 milhões de janeiro à primeira quinzena de outubro. O valor representa 93,4% do montante liberado durante os 12 meses de 2006, quando foram emprestados R$ 162,537 milhões. Para os dois últimos meses deste ano, a estimativa é que sejam liberados mais R$ 68,461 milhões, fechando 2007 com R$ 220,406 milhões, um crescimento de 35,6% sobre o ano anterior.

Para o total de dinheiro liberado este ano foram adquiridas 4,476 mil imóveis e contempladas 18,173 mil pessoas, com a geração de 14,485 mil empregos diretos na construção civil. O bom desempenho é atribuído pelo superintendente regional da CEF, Moacyr do Espírito Santo, à estabilidade econômica e às facilidades oferecidas pelas agências, já que os prazos vão agora a até 30 anos, reduzindo o valor das prestações, o que contempla um maior número de trabalhadores sem casa própria.

Segundo os dados da Caixa Econômica estadual, do total de liberações realizadas este ano (R$ 151,945 milhões), R$ 48,550 milhões foram com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de 1,664 mil unidades. Já o Programa de Arrendamento Residencial (PAR) continua sendo o destaque nos empréstimos concedidos e soma R$ 59,688 milhões este ano. Os valores correspondem a 91,7% e 81,3% respectivamente sobre os valores liberados durante todo o ano de 2006 para as duas modalidades de financiamento, já que os recursos do FGTS somaram R$ 73,644 milhões e os do PAR totalizaram R$ 52,901 milhões.

Os financiamentos feitos pela Caixa e Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somaram R$ 43,592 milhões para aquisição de 766 unidades. Em 2006 foram liberados R$ 35,404 milhões, sendo que os números deste ano já superam em 26,7% todo o volume liberado no ano passado. Os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) somam R$ 115 mil este ano e 2006 fechou com R$ 588 mil.

Fonte: A Gazeta - MT (Fabiana Reis)


Notícias - Economia brasileira e crédito imobiliário:
Ventos favoráveis à macroeconomia
Em visita à Câmara de Comércio França-Brasil, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), Luciano Coutinho, mostrou otimismo com a nova fase de crescimento econômico que atualmente vive o Brasil. A razão pode ser resumida em uma única frase: o País apresenta condições muito favoráveis para investimentos no plano macroeconômico, o que assegurará, nos próximos anos, um período de crescimento rápido e sustentável.

Dias depois da apresentação de Coutinho, o BNDES divulgou, um estudo de sua área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico (Apae) que prevê que o mercado de crédito brasileiro saltará dos atuais 33% do Produto Interno Bruto (PIB) para 40,7% no final de 2009. É um crescimento ainda tímido se for apenas considerado o percentual atingido em países asiáticos, como Malásia, China e Tailândia, que chega nada menos a 100% do PIB. De acordo com dados do Banco Mundial, em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, os investimentos em crédito chegam a 160% da riqueza nacional. Os números, no entanto, precisam ser comemorados. Os bons ventos da macroeconomia, assegurados sobretudo pelo aumento de reservas internacionais -que chegaram a US$ 162 bilhões em setembro-, pela inflação controlada, pela melhora das contas fiscais, e pelo aumento de rentabilidade no setor privado, garantirão que o País salte dos atuais 4,7% de crescimento econômico para 5,1% em 2009, ainda de acordo com o estudo do BNDES. O maior propulsor para o aumento de financiamento para pessoas físicas continuará sendo, de acordo com analistas, o crédito imobiliário.
O estudo da Apae ainda revela que o volume de desembolsos no segmento de crédito direcionado com recursos de poupança (SBPE) atingiu R$ 9,3 milhões em 2006, um aumento de 93% em relação a 2005 e de 200% com relação aos desembolsos de 2004. Entre as projeções apontadas pela pesquisa está o aumento de crédito habitacional de 17% do PIB deste ano para 2,3% do PIB em 2008, chegando a 3,6% em 2009. Os empréstimos para a indústria crescerão de 7,3% para 8% do PIB até daqui a quatro anos. Já o crédito para pessoas físicas chegará a 15% do PIB -frente aos atuais 11,8%- em 2009. Aos números apresentados com o estudo da Apae alinham-se os dados apresentados por Luciano Coutinho em sua apresentação. De acordo com o presidente do BNDES, a perspectiva de investimento na indústria até 2009 chegará a 21% do PIB brasileiro, atingindo o montante de R$ 1 trilhão em recursos aplicados. Os carros-chefes do investimento serão os setores da própria indústria (36%), da infra-estrutura (20%) e da construção (44%). Os segmentos que mais chamarão investimentos são o de petróleo e gás, o sucroalcooleiro, o de extrativo mineral e o de siderurgia. Já no campo da infra-estrutura, os grandes recursos se concentrarão nos segmentos de energia elétrica, comunicações, portos, ferrovias e saneamento.
Por fim, Luciano Coutinho apresentou números promissores do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), que já a partir de 2008 começará a tirar do papel seus maiores empreendimentos. O total de 145 projetos deverá receber recursos de R$ 108 bilhões. A demanda prevista pelo BNDES para recursos do PAC será de R$ 61 bilhões, com especial destinação ao setor de energia, que receberá 61% deste total. Não é por outro motivo que o interesse dos empresários franceses no mercado brasileiro só faz crescer nos últimos meses. Algo que será ainda mais impulsionado se o Brasil souber aproveitar o bom momento e empreender as reformas necessárias nos campos político, econômico e social.

De acordo com um estudo, o Brasil deve saltar dos atuais 4,7% anuais de crescimento para 5,1%, em 2009.

Fonte: Jornal DCI



Crédito imobiliário avançará para R$ 28 bilhões em 2008; burocracia diminuirá
O SFH (Sistema Financeiro de Habitação) deve movimentar R$ 28 bilhões em empréstimos para a compra de imóveis em 2008. Em relação à expectativa para este ano, em torno de R$ 24 bilhões, deve haver crescimento de quase 17%. As expectativas foram divulgadas nesta segunda-feira (26) pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Alongamento de prazos ou redução do teto de juro - que atualmente é de 12% ao ano, mais a variação da TR (taxa referencial) - estão descartados pela entidade. De qualquer maneira, o diretor-geral da associação, Osvaldo Correia Fonseca, prevê menor burocracia para a tomada do crédito no ano que vem. "A liberação, que hoje demora 45 dias, deve passar para cinco dias, com a concentração da matrícula do ônus sobre imóvel", previu.

SBPE x FGTS
No âmbito do SFH, são possíveis duas modalidades de empréstimo: com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) ou do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

De acordo com Fonseca, neste ano, o SBPE deve emprestar algo em torno de R$ 17 bilhões a R$ 18 bilhões, sendo que a cifra deve saltar para R$ 22 bilhões no ano que vem. Para o FGTS, é prevista uma estabilidade em R$ 6 bilhões.

Avanço
Atualmente, o crédito imobiliário corresponde a 2,2% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Essa proporção deve subir para 4% em 2008, mas o ideal é que sejam atingidos 10%, assim como em outros países emergentes. "Isso conseguiremos só em meados da próxima década, entre 2013 e 2014", apostou Fonseca.

Pelo SBPE, a liberação de dinheiro para a compra da casa neste ano deve permitir a comercialização de 190 mil unidades residenciais, número que deve saltar para 230 mil em 2008 e atingir o recorde de 280 mil em 2009.

"Não é possível fazer previsões sobre o crédito com recursos do FGTS porque depende muito da politica que o Conselho Curador do FGTS adotar. São feitas modificações com muita freqüência", finalizou.

Fonte: InfoMoney


Notícia - Recusa de liberação de crédito:
Recusa de liberação de crédito não gera direito a dano moral
A mera recusa de liberação de crédito imobiliário pela instituição financeira não é suficiente para configurar dano moral. Com esse entendimento, a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve decisão de Primeira Instância que julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais impetrado por uma mulher que não conseguiu obter a liberação de financiamento para a aquisição de uma unidade residencial. Ela tentou obter o financiamento junto ao Banco Bradesco S/A .

Em Segunda Instância, a mulher impetrou recurso com intuito de condenar o banco à indenização por danos morais, no valor de R$92.025,00, além dos danos materiais no patamar de R$3.025,00. Aduziu que deu entrada no pedido de financiamento junto à instituição financeira e que teve o crédito aprovado, porém, a transferência do recurso não foi liberada à construtora, ocasionando danos morais em decorrência da frustração do negócio.

Contudo, de acordo com o relator do recurso, desembargador Donato Fortunato Ojeda, a mulher sequer juntou aos autos a cópia do protocolo dos documentos entregues para o financiamento a fim de apurar se houve a entrega pontual de toda a documentação exigida para a liberação do empréstimo.

Fonte: Gazeta Mercantil (Silvana Ribas)

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