quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

As notícias de hoje, 24/01, são:

As notícias de hoje, 24/01, são:

Notícia - Crescimento do Crédito Imobiliário do Santander:
- Santander prevê crescimento de 50% na área de crédito imobiliário

Notícia - CEF:
- Caixa faz leilão de imóveis

Notícia - Criação do Fundo Garantidor Habitacional:
- Menos risco ao crédito: SindusCon comemora criação de fundo de habitação em SP


Notícia - Crescimento do Crédito Imobiliário do Santander:
Santander prevê crescimento de 50% na área de crédito imobiliário
Fernando Travaglini, de São Paulo - VALOR ECONÔMICO
O Santander encerrou o ano passado com a concessão de R$ 2 bilhões em financiamento imobiliário. O volume é o dobro das liberações do ano anterior. Em 2008, o banco espera conceder mais R$ 3 bilhões em empréstimos novos, para atingir um crescimento de 50%.
Apesar do forte crescimento das operações, acima da média registrada pelo mercado, a vice-presidente de negócios imobiliários do banco, Ana Isabel Pérez, diz que o volume ainda é modesto. "Ainda temos muito espaço para crescer", acredita.
Nem mesmo a atual crise que afeta o mercado americano de hipotecas e que pode levar os Estados Unidos para uma recessão deve alterar, num primeiro momento, a perspectiva positiva para o mercado habitacional brasileiro.
O Santander é um dos bancos mais agressivos no mercado de financiamento imobiliário. Foi o primeiro a estender o prazo para 30 anos e a realizar empréstimos prefixados. Quase metade da produção do banco no ano passado (44%) foi feita com empréstimos prefixados.
Boa parte dessa atitude se deve a própria estratégia mundial do banco, diz a vice-presidente do banco. "O crédito imobiliário é uma excelente ferramenta de fidelização e captação de clientes", explica. De fato, 60% da produção do banco em 2007 atendeu não correntistas.
Uma das apostas do banco para este ano são as parcerias com as construtoras. O banco tem acordos com Rodobens, Cyrella e Rossi. Somente por meio dessas parcerias, o Santander espera conceder R$ 5,2 bilhões nos próximos três anos.
"As incorporadoras e construtoras estão preparadas para crescer", diz Pérez. Além disso, os bancos estão pouco a pouco ocupando o lugar das incorporadoras no financiamento ao mutuário, completa.
O banco também pretende ampliar a atuação no segmento de baixa renda por meio de recursos do FGTS. O Santander aguarda a liberação da Caixa Econômica Federal para operar com recursos do fundo.
Segundo o superintendente de crédito imobiliário do Santander, José Manuel Alvarez Lopez, o segmento de mercado que atende famílias com renda entre cinco e dez salários mínimos é o mais promissor. "Este é o grande mercado brasileiro", diz.
Ele reclama, no entanto, da diferença de tratamento em relação à Caixa. Isso porque, no segmento de renda mais alto atendida com recursos do FGTS, o chamado Pró-cotista, o fundo decidiu direcionar 70%, dos R$ 909 milhões, previstos para este ano, para a Caixa.
A vice-presidente de negócios imobiliários do Santander, Ana Isabel Pérez: crédito imobiliário é excelente ferramenta de fidelização e captação de clientes



Notícia - CEF:
Caixa faz leilão de imóveis
A Caixa Econômica Federal está leiloando imóveis com descontos de até 29,5% em todo o País. No Estado do Rio, são 2.785 unidades, sendo 984 por leilão e 1.801 em venda direta, ou seja, podem ser compradas sem concorrência. A maioria dos imóveis está ocupada. O valor mínimo é de R$ 4.860 e o máximo, de R$ 263.440. Uma vantagem é a possibilidade de usar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os juros variam de 5,5 % a 12% ao ano mais TR (Taxa Referencial). O prazo de financiamento chega a 30 anos. Um dos exemplos é um apartamento na Rua Barão de Bom Retiro, em Vila Isabel, que está desocupado, e custa R$ 86.775. Segundo a Caixa, há ofertas em quase todos os bairros da cidade, dentre eles: Campo Grande, Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Pavuna, Ilha do Governador, Vila Isabel, Penha e Engenho Novo.

Os interessados no leilão (concorrência pública) e na venda direta deverão pagar 5% de caução do menor valor do imóvel pretendido e encaminhar proposta conforme modelo-padrão, com o comprovante de pagamento. A caução é uma forma de garantia de que o interessado vai honrar o compromisso. Se não for contemplado, o dinheiro será devolvido.

A proposta mais vantajosa para a Caixa Econômica Federal será a vencedora.

A relação dos imóveis e o edital estão disponíveis no site www.caixa.gov.br. Além disso, há uma lista com o endereço das agências que têm corretores de plantão.

A Caixa orienta que, antes de fazer a proposta e pagar a caução, o interessado deve se dirigir à uma agência da instituição para aprovar seu crédito e verificar a possibilidade do uso do FGTS.

Crédito pode chegar a 100%

O financiamento no leilão e na venda direta pode chegar a 100% do valor do imóvel. Há também o empréstimo de até 80% para unidades avaliadas em no máximo R$ 80 mil, com taxa de juros de 5,5% a 8,16% ao ano mais TR. Nesse caso, o limite para a renda familiar é R$ 4.900. Esses financiamentos são com recursos do FGTS.

Segundo a Caixa, os imóveis são de sua propriedade, e a informação pode ser comprovada por certidões emitidas pelos cartórios de Registro de Imóveis. A maioria das unidades foi retomada pelo banco após a execução de contratos de inadimplentes. Há imóveis também nos municípios de Búzios, Cabo Frio, Petrópolis e outros.

Dicas na hora da compra

Os interessados na compra dos imóveis oferecidos pela Caixa devem verificar se a unidade escolhida está na Justiça. Nesse caso, é melhor buscar outra opção porque a retomada será bem mais demorada. É bom lembrar que, se a unidade estiver ocupada, a despesa será por conta do comprador.

No bairro de Tomás Coelho, por exemplo, na Rua Moacir de Almeida 219, bloco 4, há um apartamento desocupado. O valor de venda é de R$ 35.200. Outra opção é um imóvel em Jacarepaguá, na Rua São Calixto 563. O valor de avaliação da unidade é de R$ 57 mil e o de venda, de R$ 50.160.

Fonte: O Dia



Notícia - Criação do Fundo Garantidor Habitacional:
Menos risco ao crédito: SindusCon comemora criação de fundo de habitação em SP
O SindusCon-SP (Sindicato da Construção) comemorou a criação do Fundo Garantidor Habitacional (FGH), em que o Governo de São Paulo agirá como co-devedor dos agentes financeiros na aquisição da casa própria. De acordo com o sindicato, a iniciativa está em linha com a proposta do movimento "Moradia para Todos" de erradicar o déficit habitacional de mais de 8 milhões.

"O SindusCon-SP sempre sonhou com a possibilidade de acesso à moradia mediante a combinação de uma poupança do interessado, adicionada a um subsídio, possibilitando a complementação por um financiamento do mercado, sendo a produção de responsabilidade do setor privado. Faz parte do nosso projeto de medida em que cobrirá o risco do crédito, sem ônus e sem a possibilidade de criação de um rombo mais adiante", disse o presidente do sindicato, João Claudio Robusti.

Setor privado

O objetivo do fundo é estimular investimentos habitacionais de interesse social dos empreendedores imobiliários, das instituições financeiras, de companhias hipotecárias e outros. O secretário de habitação do estado, Lair Krähenbühl, informou que ele permitirá alavancar parcerias público-privadas. "Por exemplo, podemos pegar uma grande área para transformá-la num novo bairro", afirmou.

Famílias com renda salarial de até dez salários mínimos (R$ 3.800) ganharão incentivos para a compra da casa própria, já que o Governo de São Paulo estimulará o crédito.

Como em um ciclo, o governo pretende, com as novas medidas, diminuir o risco de inadimplência, o que aumentaria a oferta de crédito e reduziria a taxa de juros. Quem sai ganhando é o comprador, que paga mais barato para realizar o sonho de ter um imóvel próprio.

Legislação

A lei que cria o fundo, que será regulamentada em 90 dias, foi elaborada com o propósito de incentivar o acesso de imóveis à população de baixa renda. Ela passou por sanção da Alesp (Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo) e do governador José Serra. A nova norma prevê também a criação de um Conselho Estadual de Habitação, do Fundo Paulista de Habitação de Interesse Social (FPHIS) e do próprio Fundo Garantidor Habitacional.

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Casas Bahia vão vender pela internet a partir de 2008


Casas Bahia vão vender pela internet a partir de 2008

As Casas Bahia vão começar a vender produtos pela internet a partir do ano que vem, revelou ontem o diretor-executivo da maior rede de varejo do País, Michael Klein. A reformulação da página eletrônica da rede está vinculada ao crescimento da base de clientes de cartão de crédito com a bandeira da empresa.
Atualmente, são 2,5 milhões, mas o investimento nas vendas online só será concretizado quando esse grupo atingir 4 milhões. "Nós primeiro temos de preparar a base para que possamos ter, no ano que vem, internet e público com cartão de crédito para fazer as compras. E também vender muitos computadores", afirmou Klein, durante a inauguração do novo centro de distribuição de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A empresa não informa em números absolutos o total de computadores vendidos, mas nos primeiros quatro meses deste ano a venda na rede cresceu 170% em relação ao mesmo período de 2006.

Klein diz que as Casas Bahia contam com 26 milhões de clientes com crediário, mas apenas 10% deles têm cartão de crédito com bandeira da empresa, lançado há um ano e meio. Klein estima que são emitidos 10 mil cartões por dia, o que torna a rede de varejo, segundo ele, a maior emissora de cartões de crédito do País. A taxa de inadimplência nas vendas do crediário está entre 10% e 11%.

"Se alguém me perguntasse há dois anos se as Casas Bahia, com 500 mil clientes com cartão de crédito, deveriam vender pela Internet, diria que sim. Mas é melhor entrar atrasado do que não entrar", diz o especialista em varejo Nelson Barrizelli, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP). Algumas das principais concorrentes das Casas Bahia, como Lojas Americanas, Magazine Luiza e Ponto Frio, já vendem pela web.

O especialista estima que as vendas pela internet respondem por cerca de 5% das vendas totais do varejo. Em alguns nichos específicos, como o de produtos eletroeletrônicos, Barrizzeli diz que a porcentagem é maior. Para Barrizzeli, a entrada das Casas Bahia no comércio virtual vai movimentar não só as vendas de produtos eletroeletrônicos, como mexer com o mercado da Internet em geral e acirrar a competição.

Hoje, a página da Internet das Casas Bahia apresenta informações da empresa, endereços de lojas e procedimentos para adquirir o cartão de crédito. Mas o usuário deve procurar a central de atendimento, por telefone, se quiser fazer uma compra. A entrada das Casas Bahia no comércio virtual traz enormes desafios para a rede.

Atualmente, os produtos pequenos - como DVDs - são retirados diretamente pelos clientes das lojas. Ao vender essas mercadorias pela Internet, a rede teria de criar uma enorme estrutura de distribuição, proporcional ao número de clientes e a quantidade de vendas. No ano passado, as mais de 500 lojas das Casas Bahia faturaram R$ 11,5 bilhões. Pelas contas de Klein, antes de a venda de computadores explodir no Brasil, o movimento de um site de vendas seria o equivalente a duas lojas físicas e não valeria o investimento em logística. Agora, porém, está se formando uma enorme massa de consumidores com potencial de comprar pela internet.