segunda-feira, 7 de abril de 2008

as notícias de hoje, 07/04, são:

as notícias de hoje, 07/04, são:

- Créditos em atraso;

- Bem mais perto da casa nova;

- Lopes lança no Rio marca de imóveis econômicos;

- Casa própria;

- Diferencial é prazo para 1º pagamento;

- BB quer incentivar financiamento;

- BC: em fevereiro, 55% dos consórcios eram para imóveis de até R$ 50 mil;

- Concorrência valoriza a figura do corretor;

- Crédito ainda gera dúvida nos clientes.


Créditos em atraso
Os atrasos na quitação de parcelas de "home-equity loans" (empréstimos garantidos por um segundo crédito imobiliário, avalizado pela casa própria em amortização), de empréstimos contraídos para a compra de automóveis e dos pagamentos das faturas de cartões de crédito por parte dos consumidores dos Estados Unidos alcançaram o nível mais elevado dos últimos 15 anos durante o quarto trimestre do ano passado. Esse é mais um sinal de que a economia americana está desacelerando, segundo uma pesquisa da Associação Americana dos Dirigentes de Bancos.

Fonte: Valor Econômico

Bem mais perto da casa nova
O menino Cristiano Tavares, de 8 anos, viu de perto, ontem à tarde, o lugar onde vai morar em breve. Ele, a mãe, e as duas irmãs são os primeiros moradores do Complexo de Manguinhos cadastrados para ocupar ; uma das 314 residências que serão construídas no antigo Depósito de Suprimentos do Exército (DSup), na Avenida Dom Hélder Câmara.

A família do "companheiro" Cristiano, como foi apelidado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva no início de março, viverá num apartamento duplex, de 45 metros quadrados, com dois quartos, previsto para ficar pronto em até seis meses. No total, 1.794 moradias serão erguidas em Manguinhos.

Pela manhã, o vice-governador e o secretário de Obras Luís Fernando Pezão deu o pontapé inicial nas obras do PAC na comunidade. Na solenidade, dois armazéns foram demolidos para dar lugar às novas residências. Pelo menos quatro dos galpões da área de 80 mil metros quadrados - desapropriados por R$ 4,8 milhões pelo governo federal - serão aproveitados na obra. Assim que chegou, Pezão fez questão de tranquilizar a família de Cristiano e deu um recado enviado pelo presidente Lula:

- O Lula só fala nisso. Eles podem ficar tranquilos que, em pouco tempo, estarão morando e nadando aqui - disse ele, referindo-se à promessa feita pelo presidente de que o garoto teria uma casa nova e uma piscina comunitária para aprender a nadar.

Com sorriso nos lábios e capacete na cabeça, Cristiano disse que seu maior sonho é deixar de lado o barraco de madeira onde vive com a mãe e as duas irmãs e escapar da rotina violenta que vive na comunidade:

- Minha casa é muito pequena e lá tem muito tiro.

Ensino médio

Nas instalações que serão erguidas no antigo depósito do Exército, os moradores contarão ainda com uma escola nova, voltada para estudantes de ensino médio.

Na área perto da escola, devem ser erguidos ainda um hospital 24 horas, um centro de geração de renda, quadras esportivas, praças e um parque aquático. As primeiras unidades devem estar prontas em cinco meses.

O projeto prevê ainda uma via de quatro quilômetros que ligará a Avenida Dom Hélder Câmara à Avenida Brasil.

Fonte: Extra (Natalia Von Korsch)

Lopes lança no Rio marca de imóveis econômicos
A Lopes lança hoje a Habitcasa Rio, seu selo no segmento de imóveis econômicos, de até R$ 180 mil. O setor representou 34% das vendas da imobiliária na capital fluminense em 2007. A unidade abre com 150 corretores, mas a meta é chegar a 400 em 2009. No Rio desde 2006, a Lopes comprou a Patrimóvel em 2007 e tem 1.100 corretores na cidade.

Fonte: O Globo (Flavia Oliveira)

Casa própria
O gerente regional de negócios imobiliários da Caixa Econômica, Luís Byron, informou durante lançamento da Duarte Construções, quarta-feira no JCPM Trade Center, que o banco deverá aumentar o percentual máximo de financiamento de 80% para 90% do valor total do imóvel. Esta mudança vale para os usuários da Carta de Crédito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Fonte: Diário de Pernambuco

Diferencial é prazo para 1º pagamento
O analista de mercado da superintendência regional do Banco do Brasil, Dariel Elias de Souza, salienta que a linha de crédito imobiliário da instituição tem dois grandes diferenciais das demais oferecidas pelo mercado. Uma delas é a carência para pagamento da primeira parcela. O cliente pode escolher começar a pagar em até seis meses. Durante o período da carência, não é paga a parcela capital, somente os juros e o seguro. O outro diferencial é uma parcela chamada "pula". O tomador do empréstimo escolhe um mês do ano em que não quer pagar a parcela. "Às vezes o cliente acha que janeiro é um mês complicado, com muitas contas, então não paga a parcela naquele mês. Da mesma forma como na carência, só vai pagar no período os juros e o seguro".

Souza explica que em créditos imobiliários a burocracia é um pouco maior que a de qualquer outro tipo de empréstimo. Contudo, ele destaca que em no máximo dois dias o banco informa ao cliente se a proposta foi aprovada ou não. O andamento do processo até a liberação do dinheiro é que vai depender da agilidade do tomador em juntar todos os documentos exigidos. O limite de financiamento é de R$ 1,5 milhão e o BB financia o máximo de 80% do valor de avaliação do imóvel.

Para imóveis de até R$ 120 mil, as taxas no financiamento pré-fixado estão em 13,21% ao ano e no pós-fixado é TR mais 11,99% a.a. No caso do valor do imóvel ser acima de R$ 350 mil, a taxa no pré-fixado é de 13,25% a.a e no pós, TR mais 12% a.a. Conforme Souza, são taxas normais do mercado. A partir de junho, com entrada dos recursos da poupança, a tendência é que as taxas sejam menores. Quem estiver interessado pode fazer uma simulação pelo site do BB. (VC)

Fonte: A Gazeta - MT (Valéria Cristina Carvalho)

BB quer incentivar financiamento
Com menos de um mês de operação, a linha de crédito imobiliário com recursos próprios do Banco do Brasil já recebeu 48 propostas de financiamento para compra da casa própria em Mato Grosso, dos quais 18 estão aprovados. Na média, o banco recebeu 2,08 propostas por dia, uma vez que o produto está sendo trabalhado há 23 dias. Qualquer pessoa, independentemente de ser cliente do banco, pode pleitear o empréstimo. O limite de financiamento é de R$ 1,5 milhão, com até 240 meses para pagar.

O BB começou a trabalhar com crédito imobiliário no ano passado, por meio de um convênio com a Poupex, uma associação de poupança do Exército com experiência de 25 anos no financiamento de imóveis. De início, o Poupex financiava somente habitação para militares, depois abriu para o público em geral. O convênio com o BB começou em maio de 2007. Mas o banco sempre teve uma demanda bem maior do que poderia ofertar, pois não tinha recursos próprios para desenvolver essa linha de crédito.

De acordo com o analista de mercado da superintendência regional do Banco do Brasil, Dariel Elias de Souza, somente no mês passado começou a funcionar a linha de crédito com recursos próprios. E na semana que passou o BB conseguiu do Banco Central autorização para utilizar depósitos da poupança para o mesmo fim. Mas isso só deve acontecer a partir de junho.

Souza explica que o BB decidiu atuar com mais força no financiamento imobiliário por vários fatores. Um deles é a necessidade de atender a crescente demanda em relação a esse produto. Também havia a questão de oferecer o serviço aos clientes que procuravam pela linha. Além disso, o analista cita ainda a tendência de mercado e o aquecimento da construção civil.

Ele destaca não haver um montante definido para os estados na linha de financiamento imobiliário. Existe um recurso nacional, de R$ 3 bilhões para este ano, que será disponibilizados aos estados da federação de acordo com a demanda que for apresentada. Esse valor deve aumentar bastante a partir de junho, quando o banco começar a trabalhar com os recursos da poupança. Souza diz saber da força da Caixa Econômica Federal (CEF) nesta área, mas aponta que o BB também quer fazer a sua parte. Ele frisa ainda que o prazo de aprovação dos cadastros tem sido bem menor que o da CEF.

Fonte: A Gazeta - MT (Valéria Cristina Carvalho)

BC: em fevereiro, 55% dos consórcios eram para imóveis de até R$ 50 mil
Dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Banco Central revelam que, no segundo mês deste ano, 55,4% dos grupos em andamento dos consórcios de imóveis eram para unidades de até R$ 50 mil.

No total, 19 grupos (1,08%) eram para adquirir construções de até R$ 10 mil, 959 (54,33%), para unidades de R$ 10 mil a R$ 50 mil, e 787 (44,59%), para compras acima de R$ 50 mil. Em fevereiro de 2007, os percentuais eram de 1,06%, 56,6% e 42,3%, respectivamente.

Inadimplência

A inadimplência total dessa carteira, medida entre os participantes ativos que estão em atraso, independentemente de terem sido contemplados, atingiu 10,87% em fevereiro.

Na comparação com o mês anterior, quando o índice de não-pagamento foi de 10,67%, houve alta de 20 pontos-base. Frente a fevereiro do ano passado, quando os participantes com atraso respondiam por 13,46% do total de ativos, houve declínio de 2,59 pontos percentuais.

Ainda segundo o BC, esta taxa reflete uma inadimplência de 8,08% entre os investidores não contemplados, e de 2,79%, entre os que já foram contemplados.

Participantes ativos

Em janeiro, 13,74% dos participantes ativos de consórcios no País pertenciam ao segmento imobiliário. Atualmente, esse percentual significa 473.806 pessoas num universo de 3,447 milhões.

Frente a janeiro (13,62%), foi verificada alta de 12 pontos-base na participação. Já na comparação com fevereiro de 2007 (11,98%), o crescimento foi de 176 pontos-base.

Fonte: InfoMoney

Concorrência valoriza a figura do corretor
A concorrência entre as construtoras e imobiliárias que vieram do Sudeste e estão atuando no mercado de Pernambuco e as empresas locais está tornando a figura do corretor mais valorizada. Os profissionais estão ganhando mais e recebendo treinamento sobre vários assuntos ligados ao mercado da construção civil para atender melhor o cliente.

O presidente do Sindicato da Habitação (Secovi), Luciano Novaes, diz que as imobiliárias estão muito preocupadas em criar um ambiente de trabalho mais positivo para os corretores. Segundo ele, a chegada de novas empresas como as construtoras Rossi e Cyrela e a imobiliária Lopes trouxe uma nova filosofia de trabalho e novas tecnologias de vendas. "As imobiliárias estão contratando psicólogas para ajudar o profissional e realizando palestras motivacionais. São formas de melhorar o trabalho dos corretores", explica Novaes.
O diretor da DMC Imóveis, Marcelo Carvalho, diz que a empresa fez vários treinamentos com seus 62 corretores sobre temas como o crédito habitacional e atendimento do cliente. Além disso, muitos dos profissionais da imobiliária tem aulas semanais de inglês.
"A minha equipe está muito preparada e pronta para atender toda a demanda reprimida dos clientes que querem adquirir um imóvel e ficaram muito tempo sem condições de fazê-lo. O mercado está vivendo um ótimo momento", informa Carvalho.

Edmílson Ramos de Souza, um dos corretores da empresa, afirma que as construtoras e imobiliárias não param de investir no treinamento dos profissionais. "Já fiz cursos de aprimoramento em áreas como gestão e a parte atuarial que envolve a venda de um imóvel", diz Souza. Ele informa que o aquecimento do mercado está tendo uma influência positiva nos salários da categoria.

Souza explica que os corretores estão aprendendo a comercializar novos bairros que antes não recebiam investimentos das construtoras. "Temos que aprender a vender imóveis em áreas como Jardim São Paulo, Jordão e Várzea", completa. O investimento em novas áreas está sendo feito até por grandes construtoras do mercado local como a Moura Dubeux e a Queiroz Galvão.

Fonte: Jornal do Commercio - PE


Crédito ainda gera dúvida nos clientes
Mesmo com a maior popularização dos financiamentos imobiliárias concedidos pelos bancos, os corretores ainda precisam conhecer melhor os detalhes das linhas de crédito. "Muitos clientes não têm condições de comprar no plano direto. Os bancos é que devem financiar os imóveis", explica o diretor da DMC Imóveis Marcelo Carvalho.

Segundo ele, os corretores da nova geração não tinham nenhuma experiência sobre as regras das linhas de crédito que só voltaram ao mercado de forma consistente há alguns meses. Já os da velha guarda também precisam de uma nova capacitação porque o sistema de financiamento mudou bastante no governo Lula.

"Os corretores estão mais preparados porque recebem treinamento sobre o financiamento dos bancos, mas ainda precisam aprender mais", informa o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi), Eduardo Correia de Carvalho.
Durante muito tempo, o único banco que permaneceu financiando a casa própria foi a Caixa Econômica Federal. Hoje bancos privados como Bradesco, Unibanco, Real, HSBC e Santander estão investindo bastante nessa modalidade de crédito.

O corretor Edmílson Ramos de Souza acredita que os bancos têm que investir mais no treinamento dos corretores e divulgar as vantagens do financiamento. "O corretor é o maior responsável pelo sucesso da linha de crédito do banco porque ele lida diretamente com o cliente", afirma.

Os bancos financiam imóveis de todos os valores com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da poupança e prazo de pagamento de até 30 anos.

Fonte: Jornal do Commercio - PE