sexta-feira, 16 de maio de 2008

As notícias de hoje 16/05/2008 são:

As notícias de hoje 16/05/2008 são:



Mercado

• Novas vantagens no FGTS em consórcios
• Toda a burocracia dos cartórios agora em um CD
• Agora é a hora certa para comprar a sua nova casa
• Crédito para habitação tem início em julho
• Evento traz imóveis para a classe média
• CEF iguala regras de financiamento de imóveis usados e novos
• FGTS: 100% na casa
• Caixa amplia prazo da carta de crédito
• Crescendo como mato
• 2,6 mil imóveis no litoral
• Pacote prevê a criação de 40 mil novos lotes

Novas vantagens no FGTS em consórcios
O sistema de consórcio contará com novas vantagens na utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no abatimento das parcelas. A chamada ´Lei Aelton Freitas´, que regulamentará o funcionamento da modalidade imobiliária, traz entre outras vantagens, a possibilidade de utilizar a carta de crédito para a quitar o financiamento da casa própria. A matéria deverá voltar ao Senado para nova apreciação, em razão da supressão de dois dispositivos constantes em outras legislações em vigor. Desde maio de 2002 que é possível usar os recursos do FGTS no sistema consorciado.

Para Rodolfo Montosa, presidente nacional da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), ´trata-se de uma vitória de um sistema genuinamente brasileiro´. ´O texto do projeto de lei fortalece os diversos setores do sistema, possibilitando uma evolução nos consórcios, hoje, um dos principais mecanismos para aquisição parcelada, sem juros, de um bem ou de um serviço´, afirmou Montosa.
Transferência

Quanto à possibilidade de utilizar a carta de crédito para a quitação de financiamento imobiliário, ele esclareceu que é ´uma situação até então não prevista nas normas do Banco Central. Isto beneficiará, principalmente, os mutuários que desejem transferir o financiamento de seu imóvel para o consórcio´. ´Nesse caso, poderão utilizar a contemplação da cota para liquidar o débito, deixando de pagar os juros, que aumentam muito os custos, visto que no Sistema de Consórcios eles inexistem´.

O projeto de lei, ao ser aprovado pelo Senado, confirma ainda a utilização do FGTS para oferta de lance ou complemento do valor do crédito para pagar o preço do imóvel.

Devolução a excluídos

No Projeto de lei está incluída também a nova sistemática de devolução de valores pagos a consorciados excluídos. O critério prevê a devolução àquele que deixa o grupo, que já tenha pago seis ou mais parcelas, por meio da participação no sorteio das assembléias mensais, ao lado dos participantes ativos em dia com suas obrigações. Ao ser sorteado, o excluído receberá o reembolso da importância investida a que tem direito. A introdução dessa possibilidade confere a todos os participantes as mesmas condições de acesso ao crédito por meio de sorteios. Os consorciados que pagaram entre uma e cinco parcelas serão reembolsados por ocasião do encerramento do grupo. ´A mudança é uma forma criativa e justa para a solução do conflito de interesses entre os consorciados adimplentes e os excluídos, sem afetar a saúde financeira do grupo consorcial´, avalia o presidente da Abac.

Do Conselho Curador - Cliente deve atender a determinações

Para utilizar o FGTS em operações que envolvam administradora de consórcio de imóveis residenciais, o cliente deve atender as determinações do Conselho Curador do Fundo, cujos recursos são administrados pela Caixa Econômica Federal. As opções são lance na obtenção da Carta de Crédito de Consórcio e como complemento da Carta. Para isso, o trabalhador deve apresentar à agência da Caixa o extrato atualizado da sua conta vinculada e autorizar sua utilização.

Na ocorrência do cliente ser contemplado, o valor do FGTS é deduzido da carta de crédito do consórcio, de acordo com as condições previstas para o uso do Fundo. Por exemplo: o valor de avaliação e compra e venda do imóvel deve atender aos valores máximos vigentes para o Sistema Financeiro da Habitação, na data de sua utilização.

O uso do FGTS nos consórcios imobiliários atende à alguns requisitos: os trabalhadores não podem ser proprietários de imóveis residenciais financiados pelo SFH, em qualquer parte do território nacional, não podem também possuir imóvel residencial concluído ou em construção no município onde reside.

Com volume de negócios próximos a R$ 20 bilhões em 2007, o Sistema de Consórcios, criado há mais de 45 anos, conta com 3,5 milhões de participantes ativos devendo ter as atuais normas transformadas em lei.

Entrevista

Sérgio Freire - Presidente da Abac para o Nordeste

O que o projeto de lei vai agregar ao que o sistema de consórcio já contempla?

A lei ratifica o que já é permitido. O consorciado pode utilizar o FGTS tanto para a oferta de lance como para complementar o valor do imóvel. A grande novidade é permitir a quitação do financiamento com o crédito do consórcio.

Qual a importância da mudança?

É porque no consórcio não há juros, ao contrário do que ocorre nos financiamentos. No sistema consorciado existe uma taxa de administração, diluída ao longo do prazo.

Qual a maior vantagem da nova legislação?

O mais importante é a segurança que um sistema, com um número expressivo de consorciados como esse, ganha quando passa a ser regido através de norma. Significa mais confiança para o consorciado, para as administradoras e o próprio mercado.

Qual a expectativa quanto à aprovação do projeto?

A lei tem tudo para ser aproveitada. Ainda vai voltar ao Senado, mas acreditamos que em 60 dias, o documento será sancionado pelo presidente.

Fonte: Diário do Nordeste (Isildene Muniz)

Toda a burocracia dos cartórios agora em um CD
Uma das principais novidades que colaboram para agilizar o processo de compra do imóvel é a chamada certidão digital. Antes, o comprador solicitava a certidão de matrícula do imóvel, as certidões negativas da quitação de tributos e débitos condominiais pela internet. Mas demorava até cinco dias para que o cartório emitisse o documento - em papel - e o enviasse para a casa do cliente.

Agora, os cartórios fazem a emissão online. Assim, o posto do cartório no Feirão da Caixa Econômica Federal recebe o documento e o grava em um CD para os interessados. Dessa forma, o comprador pode levar o documento para os estandes das imobiliárias e concretizar a compra no mesmo dia.

A Caixa também trabalhou para facilitar a vida dos futuros proprietários de imóveis. A instituição avaliou o cadastro de mais de um milhão de clientes e pré-aprovou o crédito de 100 mil correntistas.

Nos últimos dias, eles receberam uma carta em casa com o valor que podem utilizar no financiamento da casa própria. 'Assim, esses correntistas já podem pular essa etapa e resolver tudo mais rápido ainda', afirma o gerente regional de habitação da Caixa, Luiz Carlos Previlato.

Com todas essas medidas, o banco espera atrair mais de 160 mil pessoas nos quatro dias de Feirão e fechar cerca de 22 mil negócios. No primeiro dia do evento, até as 18h de ontem, 15 mil pessoas já tinham passado pelo Pavilhão Azul do Expo Center Norte. 'Domingo deve ser o dia de mais movimento', projeta Previlato.

Certidão digital

Antes, os cartórios levavam até cinco dias para emitir uma certidão

Agora, o documento é emitido no mesmo dia, pela internet, e gravado em um CD

Dessa forma, o comprador pode carregar a certidão para os estandes e agilizar o processo de compra da casa própria

Fonte: Jornal da Tarde

Agora é a hora certa para comprar a sua nova casa

Se você tem condições de financiar a casa própria agora, faça isso.Essa é a recomendação de especialistas em finanças e no mercado imobiliário. "Ninguém deve comprar um imóvel por impulso, mas para quem pode comprometer até 25% do orçamento com as parcelas, o melhor é aproveitar o momento e comprar logo, pois a tendência é que os preços comecem a subir", diz João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

Com o crescente número de lançamentos, os bons terrenos têm ficado cada vez mais escassos - e, conseqüentemente, mais caros. Além disso, o aumento do poder de compra dos trabalhadores fez a procura por imóveis disparar. "Quem não tem casa, quer comprar", diz Crestana. "E quando sobra um dinheirinho, esse é o primeiro investimento que as famílias fazem", afirma Crestana.

A oferta de crédito também pressionou a demanda. "Hoje, quem ganha de cinco salários mínimos para cima certamente vai encontrar um financiamento que caiba no bolso", garante João Cláudio Robusti, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo.

Esse aquecimento empurra os preços para cima. "Não vai haver uma disparada no valor dos imóveis", afirma Crestana. "Mas os preços vão subir devagar, acompanhando a movimentação do mercado. O encarecimento dos imóveis deve começar pelas unidades voltadas às classes alta e média-alta. Porém, não vai demorar mais de cinco anos para que a classe média sinta no bolso a valorização das unidades", avalia o presidente do Secovi.

No resto do Estado, Crestana prevê que o ritmo de crescimento e procura será menos intenso do que na Grande São Paulo.

Fonte: Estadão

Crédito para habitação tem início em julho
O Banco do Brasil pretende começar a operar com crédito imobiliário por meio do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) até o mês de julho, de acordo com o vice-presidente de Finanças do BB, Aldo Luiz Mendes. A idéia, diz o executivo, é formar uma carteira de R$ 1 bilhão em financiamentos até o final deste ano.
Até hoje, o Banco do Brasil só negocia empréstimos imobiliários por meio de uma parceria com a Poupex, uma associação de poupança ligada ao Exército. O banco enfrentava restrições legais para atuar nesse mercado porque era obrigado, até dois meses atrás, a usar o dinheiro captado nas cadernetas de poupança em crédito rural, e não em financiamentos habitacionais, como a maioria das instituições financeiras.
Essa limitação, porém, foi revogada em março pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que liberou o uso da chamada poupança rural também em crédito imobiliário. O Banco do Brasil pretende alcançar uma carteira de R$ 4,5 bilhões nessa modalidade num prazo de quatro anos.

Apostas

O financiamento para aquisição de imóveis é uma das apostas do BB para crescer no mercado de crédito. Outra iniciativa são os empréstimos que financiam a compra de veículos, que no final de março somavam R$ 3,544 bilhões, crescimento de 175% em relação a março do ano passado.
A carteira de crédito total do banco chegou a R$ 172,8 bilhões no final do primeiro trimestre. A meta é que, neste ano, o saldo de empréstimos liberados pelo banco cresça 25%.

Fonte: Folha de São Paulo

Evento traz imóveis para a classe média

Clientes que procuram apartamentos mais caros e com padrão de qualidade elevado também vão encontrar opções no feirão, como é o caso dos projetos da Hábil, que custam a partir de R$ 160 mil.

A maior parte do público que participou das várias edições do Feirão da Casa Própria pretendia comprar imóveis que custassem até R$ 100 mil. Mas outra faixa de público quer adquirir apartamentos mais caros e com padrão de qualidade mais elevado. Por isso, a
Hábil Engenharia resolveu divulgar dois empreendimentos voltados para a classe média durante o evento.
Um dos prédios é o Manguinho Residence, que vai ser construído nas Graças. A obra deve ficar pronta em 20 meses. São apartamentos com 85 metros quadrados, três quartos e duas vagas de garagem. O prédio vai ter uma área de lazer com piscina e salão de festas. Os apartamentos custam a partir de R$ 200 mil.

"A nossa expectativa para a feira é muito boa, porque o financiamento bancário para imóveis já está mais popularizado. O feirão engloba vários perfis de apartamentos. Não só para a baixa renda, a classe média também pode aproveitar as ofertas", explica o gerente comercial da Hábil Engenharia, Fernando Cabral.

O outro prédio da Hábil que vai ser comercializado no feirão é o Morumbi Residencial, que está localizado na Rua Guimarães Peixoto, em Casa Amarela. As unidades de 75 metros quadrados custam cerca de R$ 160 mil. O edifício está pronto para morar.

Financiamento

Os compradores dos dois empreendimentos vão contar com financiamento da Caixa Econômica Federal. O banco chega a financiar até 100% do valor do imóvel dependendo do preço e da faixa de renda do comprador. O prazo de pagamento vai até 30 anos.

Com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a Caixa financia até 100% do valor do imóvel quando o prazo de pagamento é de 240 meses e a renda do cliente varia entre R$ 380 e R$ 3.900. O valor máximo de avaliação do imóvel não pode ultrapassar R$ 80 mil. As taxas de juros variam entre 6% e 8,16% ao ano mais Taxa Referencial (TR).

O horário de funcionamento do feirão no Recife será de 10h às 20h, na sexta-feira e no sábado, e das 10h às 18h no domingo. Mais informações sobre o feirão e as linhas de crédito podem ser obtidas no site www.caixa.gov.br.

Fonte: Jornal do Commercio - PE

CEF iguala regras de financiamento de imóveis usados e novos

A partir de hoje, as regras para financiamento de imóveis usados passam a ser as mesmas aplicadas aos imóveis novos. Agora, quem comprar um imóvel usado de até R$ 130 mil reais poderá financiar até 100% desse valor. Pela regra antiga, o financiamento integral se aplicava apenas às unidades novas ou em construção.

No caso dos usados, o crédito correspondia a, no máximo, 80% do valor do bem. "Igualamos as condições para todos os tipos de imóveis", afirma Maria Fernanda Ramos Coelho, presidente da Caixa. "Com isso, pretendemos facilitar ao máximo a compra da casa própria e trabalhar para reduzir o déficit habitacional brasileiro - que atualmente gira em torno de 7,9 milhões de moradias."

A mudança foi anunciada pela Caixa Econômica Federal durante a cerimônia de abertura do 4º Feirão da Casa Própria, que acontece até domingo no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, na zona norte de São Paulo. As regras de concessão de crédito variam de acordo com o sistema de amortização que o comprador escolher.

Para o pagamento em até 240 meses, o mutuário pode financiar até 100% do valor do imóvel. Quem vai quitar a dívida em até 300 meses, consegue crédito de no máximo 90%. Já quem compra uma casa em até 360 meses, financia 80% da quantia total. O porcentual se aplica sobre o menor valor entre a avaliação da Caixa e o valor de compra e venda do imóvel.

Além das restrições ligadas ao prazo de pagamento, para quem mora na Região Metropolitana de São Paulo, há ainda uma outra limitação para conseguir o financiamento integral: o imóvel deve custar, no máximo, R$ 130 mil. No Feirão, há 90 mil opções de imóveis. Cerca de 55 mil são usados e custam, em média, R$ 65 mil.

Quem quiser comprar um imóvel desse tipo no evento já poderá aproveitar as novas regras. Mas ao término do Feirão, os interessados podem procurar uma agência da Caixa e encontrar as mesmas condições de financiamento. "Ao estimular a compra de imóveis usados, pretendemos movimentar toda a cadeia produtiva do mercado imobiliário", afirma Jorge Hereda, vice-presidente da Caixa.

"Embora o mercado tenha registrado um crescimento muito grande em 2007, a alta ficou concentrada especialmente nos lançamentos." Dados da Empresa Brasileira de Estudos do patrimônio (Embraesp) mostra que, no ano passado, a Região Metropolitana de São Paulo ganhou mais de 100 novas unidades por dia. Foram lançados 59.403 imóveis, 38.536 só na capital.

"Em uma região saturada, precisamos trabalhar para movimentar o mercado de todas as formas", avalia Flávio Prando, presidente em exercício do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). "Dessa maneira, conseguimos oferecer mais opções aos consumidores, que agora encontram imóveis para todos os bolsos."

Feirão

No Feirão da Caixa, há desde imóveis que custam R$ 10 mil até os que valem mais de R$1 milhão. "Hoje, quem ganha até cinco salários mínimos certamente vai encontrar uma opção que caiba no seu orçamento", afirma João Robusti, presidente Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon). Quem visitar o Pavilhão Azul do Expo Center Norte conseguirá encontrar imóveis com prestações de até R$ 99.

Fonte: Tribuna da Imprensa

FGTS: 100% na casa
A Caixa Econômica Federal passou a financiar 100% do imóvel usado na linha de crédito que utiliza recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Antes, o empréstimo habitacional era de até 80% do valor do usado e de 100% para as unidades na planta ou novas, com até 180 dias de obra.

A ampliação da quota do empréstimo já está em vigor nas agências da Caixa e também estará disponível na quarta edição do Feirão da Casa Própria, entre os dias 5 e 8 de junho, no Riocentro.

SAC OU PRICE

Outra novidade é que o prazo de pagamento poderá chegar a 30 anos, mas vai depender do sistema de amortização a ser escolhido. No SAC (Sistema de Amortização Constante), a prestação começa mais alta e vai dimuindo ao longo do contrato — o mais recomendado por especialistas. No sistema Price, a parcela é menor no início e vai aumentando.

Agora, para o pagamento em até 240 meses (20 anos), o mutuário poderá financiar até 100% do imóvel. Até 300 meses (25 anos), financia até 90%. De 301 a 360 meses (30 anos), o limite é de 80%. O máximo vai variar, segundo a região. Para os municípios das áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, o valor chega a R$ 130 mil.

CARTA DE CRÉDITO

Na carta de crédito com recursos do FGTS, os juros variam de 6% a 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial). Os trabalhadores com saldo em conta vinculada há pelo menos três anos têm desconto de 0,5% nos juros. Nesse caso, a renda bruta é de até R$ 4.900.

Acima desse valor, a taxa é de 8,66% ao ano mais TR — pela Pro-Cotista, em vigor no início do ano, com percentual acessível à classe média. Dessa forma, o empréstimo é de até 80% para imóveis usados e de até 85% para imóveis novos ou em construção. A linha de financiamento do FGTS não exige que o cliente tenha depósito no fundo.

Fonte: O Dia

Caixa amplia prazo da carta de crédito


Hoje em Dia, Pág Economia

Agostoo Franco - A Caixa Econômica Federal anunciou ontem que os mutuários da Carta de Crédito FGTS - que utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e oferece a menor taxa de juros do mercado - poderão financiar até 100% da compra de imóveis usados, com prazo de até 30 anos. Antes, a Carta de Crédito FGTS financiava no máximo 80% do valor do imóvel, com prazo limitado a 20 anos. A Carta de Crédito FGTS é voltada para famílias com renda mensal de até R$ 4.900.
A Carta de Crédito FGTS tem limites de financiamento regionais. Em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, são financiados imóveis de até R$ 130 mil. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, demais capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes, o teto é de R$ 100 mil. Nas cidades menores, o limite de avaliação é de R$ 80 mil.
Com as novas regras, o percentual de empréstimo varia de acordo com o plano de amortização. Para o pagamento em até 240 meses (20 anos), o cliente pode financiar até o valor total do imóvel. Até 300 meses é possível financiar até 90%. De 301 a 360 meses, a pessoa financia até 80% da quantia. Para concessão do crédito, a Caixa considera o menor valor encontrado entre a avaliação da Caixa e o valor de compra e venda do imóvel.
Outra variável importante é a taxa de juros, menor para famílias mais pobres. Para famílias com renda bruta de até R$ 1.875,00, a taxa é de 6% ao ano, mais a TR (taxa referencial de juros, hoje em cerca de 2% ao ano). Famílias com renda bruta de R$ 1.875,01 a R$ 4.900,00 pagarão juros de 8,16% ao ano mais TR. «É um benefício, e a medida é vista com bons olhos pelo setor, mas quem contrai o empréstimo tem que tomar cuidado», alerta o vice-presidente do Sindicato do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (Sicovi-MG), Kênio de Souza Pereira.
Segundo ele, a expansão do crédito reflete o bom momento da economia e o aumento das garantias dos bancos, que detêm, desde 1997, a posse fiduciária dos imóveis. Ou seja, até que cada casa ou apartamento estejam totalmente quitados, eles pertencem a quem fez o empréstimo, independentemente de quantas parcelas tenham sido pagas. No entanto, o bom momento da economia não pode ser encarado como uma garantia pelas famílias. «É muito importante que a pessoa avalie as possibilidades de sua vida antes de contrair um empréstimo de 30 anos. O conselho é juntar o máximo possível de entrada e nunca comprometer mais de 20% da renda familiar com a prestação do imóvel», adverte.
O usuário que pretende contrair a dívida dentro das novas regras deve ficar atento ao valor total de juros pagos ao final do empréstimo, que aumenta significativamente com a extensão do prazo. «Antes de fazer um empréstimo de 30 anos é preciso que a pessoa coloque o valor dos juros totais na ponta do lápis. Se o custo que vai pagar ao mês, considerada uma possível taxa de administração, a TR e outras taxas, for maior do que um aluguel, por exemplo, é melhor guardar a diferença e depois usar esse dinheiro como entrada», afirma o diretor da Associação Brasileira de Mutuários da Habitação (ABMH) Lúcio Delfino.
Segundo Delfino, cada caso deve ser analisado individualmente, mas a taxa total de juros é uma das grandes responsáveis pela inadimplência atualmente. «Além dos juros anuais, é necessário considerar a TR, que incide sobre os empréstimos», destaca.
O anúncio de mudança na linha de crédito aconteceu em São Paulo, durante a abertura do 4º Feirão de Imóveis da Caixa. Em Belo Horizonte, o feirão acontece entre os dias 16 e 18 de maio, no Expominas. Em Uberlândia, de 30 de maio a 1º de junho, no Center Convention.

FINANCIAMENTOS DA CAIXA
Novas regras para compra de imóveis usados

Antes
- Percentual emprestadoaté 80% do valor
- Prazo para pagamentoaté 20 anos (240 meses)

Agora
- Para pagamento em até 240 meses - 100% do valor
- Para pagamento em até 300 meses - 90% do valor
- De 301 a 360 meses - 80% do valor
OBS.: O percentual é aplicado sobre o menor valor entre a avaliação da Caixa e o valor de compra e venda do imóvel

Limites de valores
- Imóveis no Distrito Federal e regiões metropolitanas de SP e RJ - R$ 130 mil
- Imóveis em cidades com população igual ou superior a 500 mil habitantes, entorno do DF, e demais capitais estaduais (entre elas BH) - R$ 100 mil
- Demais cidades - R$ 80 mil
OBS.: Não é necessário ter depósitos na conta vinculada do FGTS nem conta na Caixa Econômica para contratar o serviço

Como fazer o empréstimo
- O usuário encontra o imóvel
- Leva documentação pessoal e do imóvel à Caixa, para avaliação
- Recebe, então, uma Carta de Crédito FGTS, válida por 15 dias.
- Taxa de juros
- Renda familiar bruta de R$ 380,00 até R$ 1.875,00 = 6% a.a (+T.R.)
- Renda familiar bruta de R$ 1.875,01 a R$ 4.900,00 = 8,16% a.a (+T.R)
OBS.: A taxa de juros é reduzida em 0,5% para quem tem três anos ou mais de trabalho em uma mesma empresa, sob o regime do FGTS. Esse período pode ser consecutivo ou não.

Calendário dos Feirões da Casa Própria da Caixa

CIDADE - DATA
São Paulo - 14 a 18 de maio
Brasília - 16 a 18 de maio
Belo Horizonte - 16 a 18 de maio
Porto Alegre - 16 a 18 de maio
Recife16 a 18 de maio
Salvador - 16 a 18 de maio
Uberlândia - 30 de maio a 1º de junho
Rio de Janeiro - 5 a 8 de junho
Fortaleza - 6 a 8 de junho
Curitiba - 20 a 22 de junho

Crescendo como mato


Quinta-feira, 15/05/2008, OESP, Pág Economia

Uma cidade com média de 105 unidades imobiliárias novas lançadas por dia. Esse número dá a noção da importância do mercado da Capital e da Grande São Paulo. Dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) mostram que, em 2007, foram lançadas 59.403 unidades imobiliárias na Região Metropolitana de São Paulo - quase o dobro dos lançamentos de 2006. Só na capital, o número chegou a 38.536 imóveis.

"Foi um ano histórico", afirma João Claudio Robusti, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). E o melhor sintoma desse momento especial é a realização de mais um Feirão da Casa Própria, que vai até o domingo (veja horários na página 3) e, que ocorre no Expo Center Norte, na Rua José Bernardo Pinto, Vila Guilherme).

A capital paulista foi o epicentro do mercado imobiliário em 2007 e colaborou significativamente para que o setor de construção civil fechasse o ano com alta de 5% em relação a 2006. Os números da criação de empregos no ramo refletem esse fenômeno.

No Brasil, a taxa de crescimento de postos de trabalho no setor em 2007 foi de 15%. No Estado de São Paulo, chegou a 20%. Porém, na cidade, o número foi bem mais expressivo: bateu na casa dos 25%.

"E tudo indica que, em 2008, São Paulo vai continuar a ser vedete", estima Robusti. Somente no primeiro trimestre do ano, mais de 10 mil imóveis foram construídos na Grande São Paulo - 6.752 deles na capital. "Embora o mercado de alta renda já esteja quase saturado na região, ainda há muito espaço para crescer entre as classes média e média-baixa", analisa o presidente do Sinduscon.

O bom momento da economia é um dos fatores que justificam esse otimismo. Só nos dois últimos anos, a renda dos trabalhadores cresceu quase 20%. Já descontada a inflação, o aumento correspondeu a R$194 bilhões a mais no ganho das famílias em relação a 2005.

A oferta de crédito também disparou. Hoje, estima-se que o valor destinado a financiamentos imobiliários corresponda 4% do PIB, sendo que 2% equivalem apenas ao valor disponível nas carteiras do FGTS. "Mas em países com uma realidade próxima à brasileira, como Chile e México, o volume chega a mais de 12% do PIB. Isso mostra o quanto ainda podemos crescer", diz Robusti.

Para João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), a ampliação do prazo de financiamento - que, no fim do ano passado, passou de 20 para 30 anos - também deve ajudar a esquentar o mercado imobiliário em 2008. "Isso beneficia principalmente a classe média baixa, para quem a diminuição no valor da parcela já faz grande diferença."


2,6 mil imóveis no litoral

Jornal do Commercio Brasil - RJ, Pág São Paulo

O governador José Serra assinou ontem, em Itanhaém, a compra de 2.639 apartamentos em fase de conclusão nos municípios de Santos, São Vicente, Peruíbe, Itanhaém e Praia Grande. A medida integra o Plano Estratégico da Baixada Santista, elaborado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) para atender demandas dos municípios da região, especialmente em áreas de risco e preservação ambiental, além de servir de retaguarda para o Programa da Serra do Mar.

'Vamos reformar esses imóveis e passar para as famílias. É uma ação a curto prazo, de um impacto habitacional muito grande', disse o governador, acompanhado dos secretários estaduais Dilma Seli Pena (Saneamento e Energia) e Lair Krähenbühl (Habitação).

Os imóveis, destinados a famílias de baixa renda, foram comprados da Caixa Econômica Federal (CEF). O governo destinou recursos da ordem de R$ 105,5 milhões para a aquisição dos imóveis, que pertenciam ao Programa de Arrendamento Residencial (PAR), do governo federal, cujas obras estavam paralisadas. 'É um preço razoável. Mais importante que o valor pago, porém, é a rapidez com que os imóveis serão entregues à população', analisou Serra. O contrato prevê que a CEF concluirá os empreendimentos e os entregará devidamente regularizados à CDHU, que poderá repassá-los à população de menor poder aquisitivo.

Em alguns casos, como em Santos, as obras têm prazo de conclusão de dez meses. Outras ficarão prontas mais rapidamente, como é o caso dos Conjuntos Recanto dos Pássaros, em Peruíbe, e Umuarama, em Itanhaém, que deverão ser entregues à CDHU prontos e regularizados dentro de quatro meses. A previsão para entrega do conjunto Santa Isabel, em Peruíbe, é de oito meses. Outros empreendimentos que também fazem parte do pacote de compra, ainda estão na dependência da CEF contratar o término das obras. Nesse caso estão incluídos os conjuntos de Praia Grande, São Vicente e alguns de Itanhaém.

Santos. Serra também foi a Santos, onde participou da cerimônia de retomada das obras do Conjunto Habitacional Cruzeiro do Sul, no Morro da Nova Cintra, que faz parte do pacote de imóveis adquiridos da CEF. Os 160 apartamentos desse conjunto vão atender famílias vítimas do incêndio da Vila Alemoa, ocorrido em dezembro de 2006.

As demais unidades adquiridas terão a seguinte destinação: 700 unidades serão reservadas para o município de São Vicente, com prioridade para a conclusão da urbanização da Favela México 70; 979 moradias atenderão à demanda geral das cidades de Praia Grande, Peruíbe e Itanhaém; 800 unidades servirão como retaguarda para o reassentamento de famílias do Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar.

Lair Krähenbühl também assinou acordo em Itanhaém para a construção, pela CDHU, de 500 moradias em um terrenos de 54 mil metros quadrados no Jardim Tanise. O empreendimento deverá ter casas sobrepostas de dois e três dormitórios.

Feirão da Casa Própria. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano participa do 4º Feirão da Casa Própria em São Paulo. O Feirão começou ontem e vai até 24 de junho no Expo Center Norte, Pavilhão Azul, Rua José Bernardo Pinto, Vila Guilherme.

O estande da CDHU vai mostrar ao público uma maquete eletrônica (TV LCD/vídeo) do novo padrão arquitetônico adotado nos empreendimentos construídos pela Companhia. Baseado no desenho universal, esse novo padrão foi obtido a partir de estudos e ações para que todos os usuários possam utilizar a moradia e os espaços coletivos e públicos da melhor forma. O desenho universal privilegia o atendimento da população em geral e, sobretudo, dos idosos e dos portadores de deficiência.

A maquete eletrônica desperta o interesse e estimula o visitante a uma participação interativa. Por meio de joystick, o visitante 'passeia' por todos os cômodos de uma casa inclusiva.

As adaptações arquitetônicas darão mais autonomia aos deficientes. Os banheiros, por exemplo, são maiores e possuem barras de apoio na porta, próximas ao sanitário e ao chuveiro. A adaptação nas portas, remove uma das grandes barreiras na vida da pessoa com deficiência motora.

As portas de 70 cm de largura, que impedem a passagem de cadeiras de rodas, foram substituídas pelas de 90 cm de largura, o que facilita a circulação e o acesso a todos os espaços da moradia.


Pacote prevê a criação de 40 mil novos lotes
Correio Braziliense, Pág Cidades

Raphael Veleda e Lúcio Costi - Especial para o Correio
Para evitar a ocupação irregular do solo e aumentar a oferta de moradias, especialmente para a população de baixa renda, o governo local lança hoje um grande programa habitacional. O plano inclui o lançamento de novos setores e a ampliação de algumas cidades. Serão criados 40 mil novos lotes e um financiamento especial facilitará o acesso da população à casa própria.

A expectativa do GDF é beneficiar cerca de 152 mil pessoas em cidades como Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará e Taguatinga, que ainda têm espaços vagos e exigiriam menos gastos com infra-estrutura. Mas também serão criadas novas unidades habitacionais. Com o apoio de parcerias público-privadas (PPPs) ainda não especificadas, o GDF pretende construir, por exemplo, o Setor Mangueiral, perto do Jardim Botânico.

A iniciativa privada será convidada a participar do financiamento do programa Cheque Moradia, que dará às famílias que ganham até três salários mínimos por mês a chance de reformar suas casas. O governador José Roberto Arruda deve anunciar ainda a criação do Financiamento Social, que será facilitado para as famílias carentes. Dependendo da faixa de renda, os beneficiados poderão ter subsídio de até 100% na compra dos terrenos. A classe média será incluída no programa, mas com subsídios menores.

Servidores do GDF serão beneficiados. Bombeiros e policiais militares, por exemplo, receberam a boa notícia na última terça-feira, quando ouviram do governador que 1.050 profissionais comprarão lotes em Planaltina e no Gama com financiamento especial. Os militares já foram cadastrados e terão 60 dias para entregar a documentação necessária ao recebimento dos terrenos.

O programa habitacional será lançado em duas fases. Uma hoje e outra após a aprovação pela Câmara Legislativa do novo Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). Só com a lei em vigor o GDF poderá regularizar a maioria dos condomínios ilegais, que abrigam hoje 24% da população do DF.


Lucro do BB sobe 67% com ganho extra
OESP, Pág Economia

O lucro líquido do Banco do Brasil (BB) aumentou 67% no primeiro trimestre deste ano e atingiu R$ 2,35 bilhões. Além de superar com folga os números do Bradesco e do Itaú, o resultado ficou acima das expectativas dos analistas, cuja estimativa estava na casa de R$ 1,5 bilhão.

A explicação para o lucro surpreendente está nos fatores extraordinários, que totalizaram R$ 789 milhões. Só a venda da participação na Visa Internacional rendeu ao banco R$ 305 milhões. Junta-se a isso a reavaliação de participações societárias pelo método de equivalência patrimonial, que acrescentou R$ 241 milhões ao resultado, entre outros ganhos.

O presidente do BB, Francisco Lima Neto, explica que o lucro reflete as medidas de reestruturação de pessoal e de redução de custos. "O banco continua em trajetória ascendente, que confirma um pouco o que falávamos no ano passado, quando tomamos medidas importantes. Isso certamente contaminou o lucro em 2007. Este ano começamos vida nova e as medidas de 2007 começaram a surtir efeito", disse.

No ano passado, o banco abriu um plano de aposentadoria antecipada que retirou cerca de 7 mil pessoas do quadro, mas causou uma despesa de R$ 900 milhões. Também foram tomadas medidas de menor custo, que buscaram ampliar a eficiência operacional.

Lima Neto disse não ser possível avaliar se o banco permanecerá com rentabilidade acima dos concorrentes privados. "O que pretendemos é ter uma trajetória crescente de resultados consistentes, mas não gostaria de fazer nenhum prognóstico de resultado para o ano."

Além das receitas extraordinárias, a instituição ganhou com o avanço da carteira de crédito. O estoque de empréstimos cresceu 23,1% e somou R$ 172,76 bilhões. A maior expansão ocorreu nas operações para pessoas físicas, de 47,5%, chegando a R$ 38,54 bilhões.

O índice de inadimplência ficou praticamente estável . As operações vencidas há mais de 60 dias totalizavam 2,8% da carteira e as vencidas há mais de 90 dias, 2,4%. A previsão do banco é que a carteira de crédito cresça 25% em 2008. No portfólio de pessoa física, a expansão deverá ser de 30% a 35% e, para a jurídica, entre 25% e 30%.

O vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores do BB, Aldo Luiz Mendes, confirmou que entre o fim de junho e o começo de julho, o banco passará a operar com crédito imobiliário com os recursos da poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A expectativa é de que a carteira de crédito imobiliário some R$ 1 bilhão no fim do ano.